A Rússia anunciou um plano para construir uma nova estação espacial, a Russian Orbital Service Station (ROSS). Segundo a Roscosmos, o primeiro módulo será lançado em 2027.
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Até 2030, quatro módulos principais estarão acoplados, e outros dois serão anexados até 2033. A Roscosmos planeja enviar os primeiros cosmonautas à estação em 2028, mas o início das operações não contará com nenhuma tripulação.
Orbitando a Terra a cerca de 400 km acima da superfície, a estação russa terá a mesma altitude média da Estação Espacial Internacional (ISS). Será órbita polar heliossíncrona, permitindo a observação de toda a superfície do planeta.
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Um comunicado da Roscosmos destaca que a órbita da estação fornecerá uma visão estrategicamente importante da Rota Marítima do Norte, a via navegável mais curta entre a parte europeia da Rússia e o lado oriental.
O custo estimado para a ROSS é de US$ 7 bilhões e seu cronograma de construção depende do sucesso do foguete Angara A5. O veículo espacial já passou por três testes de voo orbital bem-sucedidos.
Vladimir Solovyov, da empresa de foguetes Energia, mencionou que a ROSS terá objetivos “incomuns”, incluindo a orientação de uma frota de satélites, o que representa uma novidade no controle de missão.
Para levar o plano adiante, a Rússia busca parcerias com países como o Brasil, Índia, China, África do Sul e outras nações africanas.
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