Em um novo estudo publicado na revista Science, pesquisadores da Washington University School of Medicine em St. Louis desenvolveram uma maneira de identificar os efeitos do envelhecimento no desenvolvimento da doença de Alzheimer. Para isso, transformaram células da pele em neurônios.

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  • Descoberta promete “salvar” neurônios danificados pelo Alzheimer

Com a técnica, os cientistas conseguiram imitar as características do Alzheimer e identificar elementos no genoma que mudam de atividade com a idade.

O estudo também permitiu perceber que os medicamentos que se concentram nesses elementos mostraram resultados  promissores na redução dos efeitos do Alzheimer.


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Transformação de pele a neurônios

Os cientistas retiraram as células da pele dos próprios pacientes com Alzheimer, e então transformaram nessas células cerebrais chamadas neurônios.

Cientistas transformam células da pele em neurônios para entender mais sobre envelhecimento e Alzheimer (Imagem: Buddhi Kumar Shrestha/Unsplash)

Esses neurônios derivados de laboratório tiveram o acúmulo de beta amiloide, depósitos de proteína tau e morte de células neuronais.

Depois de transformar células da pele em células cerebrais, os pesquisadores descobriram que os novos neurônios podem formar pequenos aglomerados chamados esferoides, imitando o ambiente do cérebro.

Os pequenos depósitos amiloides sugerem que o acúmulo da proteína está correlacionado com o envelhecimento, e o processo da doença de Alzheimer só faz piorar esse acúmulo.

Tratamentos

O estudo também apontou o papel dos pequenos pedaços de DNA na relação entre o envelhecimento e o Alzheimer. Acontece que a inibição desses genes (através de um medicamento chamado lamivudina) teve um efeito positivo: a redução na morte neuronal.

No entanto, o tratamento só teve efeito no Alzheimer de início tardio (aos 65 anos), e não teve efeito benéfico em pacientes com Alzheimer de início precoce.

Agora, a ideia dos pesquisadores é conduzir estudos com esferoides que incluem vários tipos de células cerebrais.

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