E se pudéssemos regenerar neurônios antigos? Foi essa a pergunta que levou os pesquisadores da Ludwig Maximilian University of Munich (LMU) a descobrir um processo sofisticado chamado reprogramação neuronal direta, no qual a função de uma célula é alterada em outra. Os detalhes foram publicados na revista Nature Neuroscience.

  • Clique e siga o no WhatsApp
  • Mais neuroplásticos, novos neurônios também se formam no cérebro adulto

Quando neurônios são perdidos, isso pode levar a sérios problemas em como nosso cérebro funciona. Infelizmente, essa perda impacta significativamente nossas habilidades e vida diária. Por isso os cientistas ficaram tão interessados em procurar uma forma de regenerar.

Nesse processo de reprogramação neuronal direta, dentro do cérebro, células não neuronais (conhecidas como células gliais) são convertidas em neurônios funcionais.


Entre no Canal do WhatsApp do e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Os pesquisadores acreditam que esse processo tem grande potencial para tratar distúrbios neurológicos, embora seja complexo e desafiador.

Os pesquisadores destacaram as pequenas modificações químicas que ocorrem no epigenoma durante esse processo.

Regeneração de neurônios

O estudo, feito com camundongos, revela como um único fator de transcrição pode controlar quais genes estão ativos nas células.

Os cientistas usaram novas técnicas para estudar o epigenoma (o sistema que coreografa quais genes estão ativos em diferentes células) e descobriram um regulador que passaram a chamar de YingYang1.

Estudo revela como regenerar neurônios antigos (Imagem: DC Studio/Freepik)

O regulador traz equilíbrio ao processo de conversão de astrócitos em neurônios — daí o apelido. Para colocar esse equilíbrio em prática, o YingYang1 abre a cromatina e trabalha junto com o fator de transcrição (proteínas que se ligam ao DNA para ativar ou reprimir a transcrição de genes específicos) para transformar a célula.

Técnicas voltadas a neurônios

A ciência tem apostado em técnicas que favorecem os neurônios, como é o caso do robô biológico que estimula o crescimento de novos neurônios, inventado pelos cientistas da Universidade Tufts.

Enquanto isso, pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego (UC San Diego), nos Estados Unidos, criaram um biomarcador indica se neurônios irão se regenerar após lesões.

Investir em pesquisas sobre neurônios pode significar  novas abordagens para o tratamento de lesões cerebrais e doenças neurodegenerativas, por isso a ciência tem investido tanto.

Leia mais matérias no ItechNews .

Trending no :

  • Galaxy S25 Ultra aparece com bordas arredondadas em novas imagens
  • Samsung leva Circule para Pesquisar para modelos da linha Galaxy A
  • Realme revela recarga de 320 W que carrega celular em 4 minutos
  • Destaque da NASA: raio gigante e vermelho visto da ISS é foto astronômica do dia
  • Correção de CPUs Intel de 13ª e 14ª geração não afeta desempenho
  • Google lança resumos de pesquisas com IA para todos no Brasil