Nas últimas 24 horas, regiões do Norte, do Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil foram severamente afetadas pela fumaça das queimadas, segundo mapa interativo da IQAir. Como aponta a empresa suíça que monitora as condições da atmosfera, oito estados e o Distrito Federal registraram uma qualidade de ar classificada como “insalubre” em alguns pontos, o que tem impactos na saúde.
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A queda na qualidade do ar, com alguns pontos do país registrando níveis de insalubridade, está diretamente relacionada com os múltiplos incêndios. São as queimadas na Amazônia, no Pantanal e no interior de São Paulo.
Como alerta o Ministério da Saúde, a fumaça intensa combinada com a baixa umidade “podem causar mal estar e levar a doenças respiratórias”. Por isso, é importante buscar formas de proteção.
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Qualidade do ar “insalubre” no Brasil
Para entender, a qualidade do ar é considerada boa quando os índices estão entre 0 e 40. Entre 41 e 80, é moderada. Além disso, é possível que seja classificado como ruim (81 a 120), muito ruim (121 a 200) e péssimo (mais que 200).
No mapa interativo da IQAir, as cores fortes traduzem essa escala, com o vermelho representando “insalubridade” e o roxo apontando “perigo”.
Rondônia foi o estado que obteve um dos piores índices de qualidade, ultrapassando os 200. No Acre, o parâmetro foi calculado como sendo maior que 180. Em Brasília, o indicador oscilou entre 150 e 180, durante o domingo (25).
Estados mais afetados pela fumaça e baixa qualidade do ar
A seguir, confira os estados mais afetados pela fumaça das queimadas:
- Amazonas;
- Acre;
- Rondônia;
- Pará;
- Tocantins;
- Goiás;
- Minas Gerais;
- São Paulo;
- Distrito Federal.
Como evitar a fumaça das queimadas?
Quem mora em regiões que foram severamente afetadas pelas queimadas e a qualidade do ar despencou deve se proteger. Para isso, o Ministério da Saúde ressalta a importância de beber água e manter a hidratação do corpo.
É indicado reduzir ao máximo o tempo de exposição à fumaça tóxica. Idealmente, deve-se permanecer em casa, usando purificadores de ar ou ar-condicionado. As portas e janelas devem permanecer fechadas nos horários com elevadas concentrações de partículas.
“Uso de máscaras do tipo ‘cirúrgica’, pano, lenços ou bandanas podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas) e, portanto, melhoram o desconforto das vias aéreas superiores”, detalha a pasta.
Já o uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são “adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população”, acrescenta a Saúde.
Os cuidados contra a fumaça das queimadas devem ser redobrados entre os mais vulneráveis, incluindo crianças com menos de 5 anos, idosos e gestantes.
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