O primeiro paciente da Neuralink, Noland Arbaugh, completa sete meses de uso contínuo do implante cerebral desenvolvido pela empresa fundada pelo bilionário Elon Musk. Com apoio do chip que “lê” sua mente e o permite controlar o cursor de um mouse, o jovem adulto de 30 anos descobriu formas de facilitar o processo de aprendizagem de novos idiomas, como francês e japonês.

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“Atualmente, estou aprendendo francês e japonês por cerca de três horas por dia, usando alguns recursos diferentes [do chip cerebral]”, escreveu Noland, em sua conta no X (rede social fora do ar temporariamente no Brasil). Até o momento, ele não detalhou as plataformas que usa e nem exatamente como o chip ajuda no processo.

Aqui, vale mencionar que o domínio da tecnologia tem melhorado bastante tanto para Noland quanto para Alex (o segundo paciente da Neuralink). Este último já consegue criar projetos em 3D com softwares específicos, o que é um salto nas possibilidades de uso do implante cerebral.


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Chip da Neuralink para aprender novos idiomas

Além de aprender francês e japonês com ajuda do chip da Neuralink, o paciente Noland contou que tem se dedicado aos estudos, quando não está nas sessões de treinamento (são quatro horas diárias de treino “oficial”).

Com implante cerebral da Neuralink, o paciente Noland aprende novos idiomas, como francês e japonês (Imagem: Reprodução/Neuralink)

O aprendizado de matemática é outro projeto pessoal de Noland. “Também decidi reaprender matemática desde o início, em preparação, para quem sabe, voltar a estudar um dia”, escreveu.   

Parte do tempo livre, também é usado em leituras, especialmente de alguns autores de ficção, como Brandon Sanderson (série de livros Mistborn), J. R. R. Tolkien (Senhor dos Anéis) e Stieg Larsson (Millennium). Em paralelo, tem se dedicado à escrita, com o sonho de publicar algum dia.

Na postagem, Noland destaca outras ideias, hobbies e sonhos que passam por sua mente, como voltar a trabalhar, o que pode ser possível com o apoio do chip da Neuralink. Afinal, a tecnologia proporciona maior autonomia, independentemente da tetraplegia.

A seguir, confira um depoimento anterior de Noland sobre as melhorias proporcionadas pela tecnologia, em inglês:

 

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