O Telegram alterou sua política de privacidade, permitindo que conversas privadas possam ser moderadas quando denunciadas pelos usuários. A mudança acontece logo após a prisão do fundador da empresa, Pavel Durov, na França, onde é investigado por crimes de terceiros ocorridos na plataforma, incluindo distribuição de material de abuso infantil e tráfico de drogas.

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Anteriormente, a página de perguntas frequentes (FAQ) do Telegram afirmava que as conversas privadas entre os participantes estavam protegidas contra solicitações de moderação.

A política atualizada remove essa linguagem e introduz uma nova funcionalidade: os aplicativos do Telegram agora possuem botões de “Denúncia” que permitem aos usuários sinalizar conteúdo ilegal para revisão pelos moderadores da plataforma. As denúncias podem ser feitas com poucos toques, de acordo com a empresa.


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Mudança na política do Telegram

A mudança na política foi implementada logo após Durov emitir um comunicado público, na noite dessa quinta-feira (5), afirmando que a rápida expansão da base de usuários, que agora soma mais de 950 milhões, criou brechas para o uso indevido da plataforma.

Em sua declaração, Durov destacou o compromisso de melhorar os mecanismos de controle para combater o abuso do serviço: “É por isso que defini como meu objetivo pessoal garantir que melhoremos significativamente as coisas a esse respeito. Já iniciamos esse processo internamente e compartilharei mais detalhes sobre nosso progresso com vocês em breve”.

Pavel Durov prometeu melhorar os mecanismos de controle no Telegram (Imagem: Reprodução/Pavel Durov)
Pavel Durov prometeu melhorar os mecanismos de controle no Telegram (Imagem: Reprodução/Pavel Durov)

Além de incluir opções para denúncias dentro do aplicativo, o Telegram também passou a oferecer um endereço de e-mail para solicitações automáticas de remoção de conteúdo, pedindo que os usuários enviem links específicos para os moderadores avaliarem.

A prisão de Durov ocorreu enquanto as autoridades francesas acusavam o Telegram de não cooperar com investigações relacionadas a crimes como tráfico de drogas e imagens de abuso sexual infantil.

Em resposta, Durov criticou as acusações, argumentando que a responsabilidade por crimes cometidos por terceiros não deveria recair sobre os gestores de plataformas.

Leia mais sobre a prisão de Pavel Durov no último mês de agosto:

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Leia mais matérias no ItechNews .

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