A General Motors anunciou que vai investir R$ 5,5 bilhões para modernizar as fábricas da empresa no Estado de São Paulo. Parte da verba servirá para adotar o padrão de “indústria 4.0”, mas o maior volume do aporte será para produzir veículos com motores híbridos flex.

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A revelação foi feita durante evento na sede da montadora, em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, e contou com importantes executivos da estrutura internacional da GM, como o vice-CEO e presidente de mercados globais Rory Harvey; o vice-presidente sênior e presidente da GM International, Shilpan Amin; e o presidente para GM América do Sul, Santiago Chamorro.

“Vamos iniciar a produção local com dois modelos híbridos leve, que vão permitir o acesso a esta nova tecnologia a um maior número potencial de consumidores”, afirmou Chamorro.


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Apesar de cravar a produção de híbridos do tipo leve (que aliam motor a combustão com inversor e bateria mais simples, de 48V, para reduzir consumo sobretudo em acelerações e ultrapassagens), Chamorro garantiu que a GM segue estudando produzir carros híbridos plug-in flex.

“Temos planos de ampliar também a linha de veículos elétricos, já a partir de 2025. Nosso objetivo é atender as mais diferentes necessidades dos clientes”, disse o executivo.

 Vice-CEO global da GM, Rory Harvey faz anúncio do investimento em SP (Foto: GM/Divulgação)

Fazendo as contas da GM

O dinheiro, no entanto, não é “novo”: o aporte de R$ 5,5 bilhões faz parte do volume já anunciado de R$ 7 bilhões, programado para ser transferido para o Brasil entre 2024 e 2028.

Deste total, R$ 1,2 bilhão será dedicado à produção de um modelo inédito na fábrica de Gravataí (RS), que atualmente produz o Chevrolet Onix e Onix Plus.

Para fechar a conta, R$ 300 milhões serão empregados na fábrica de Joinville (SC), justamente para a produção da motorização flex com sistema híbrido leve, que vai equipar os novos veículos a serem desenvolvidos em SP.

“O Brasil será o primeiro mercado a oferecer a tecnologia híbrida flex da GM no mundo, proporcionando aos clientes da Chevrolet mais opções em sistemas de propulsão. É uma adição ao nosso portfólio de motores a combustão e elétricos”, declarou Rory Harvey.

Caminhão Chevrolet Gigante na produção em 1938 (Foto: Fundação Pró-Memória de S. Caetano do Sul/GM/Divulgação)

GM faz 100 anos em 2025

Ainda não se sabe quais serão os dois modelos com motorização híbrida leve flex, mas é possível apostar que a GM se prepara para ter novidades já em janeiro de 2025, quando a fabricante completa 100 anos de Brasil.

A empresa norte-americano iniciou suas operações em 26 de janeiro de 1925, em São Paulo. Desde então, produziu 13 milhões de unidades no Estado, além de expandir suas operações para SC e RS.

No total, são 5 instalações no Estado, incluindo a sede em São Caetano do Sul, que ainda produz Spin (monovoulme) Tracker (SUV compacto) e Montana (picape intermediária), além de abrigar o centro de tecnologia.

São José dos Campos entrega transmissões e motores, além de fabricar os utilitários médios S10 e Trailblazer.

Indaiatuba tem 7 laboratórios e 17 pistas de teste no chamado Campo de Provas da Cruz Alta, considerado pela marca como o maior centro de desenvolvimento de veículos do hemisfério sul do planeta.

Há ainda os complexos de Mogi das Cruzes (estamparia) e Sorocaba (logística).

Clássico da GM no Brasil, Chevrolet Opala começou a ser feito entre 1968 e 1969 no Brasil (Foto: GM/Divulgação)

Fábricas inteligentes

Além dos modelos novos, a GM pretende modernizar suas instalações em SP, apostando em sustentabilidade e redução de recuros utilizados, mas também no conceito de “Smart Factory” (fábrica inteligente).

Assim, a GM vai adicionar mais de 150 robôs às linhas de produção no Estado, além de aprimorar a digitalização de sistemas e ampliar o uso de inteligência artificial para “aprimorar processos de fabricação e qualidade, solucionar problemas de forma proativa e reagir a demandas automaticamente”, segundo declarações da empresa.

É algo já explorado por rivais como Ford, Stellantis e Volkswagen, para citar exemplos locais, para reduzir custos e aumentar produção e lucros.

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