Você já parou para observar a Lua quando ela estava nascendo ou se pondo? E, se sim, percebeu alguma diferença no tamanho dela? Às vezes, nosso satélite natural parece maior que o comum quando está surgindo ou mergulhando sobre o horizonte, mas esta mudança de tamanho é apenas aparente. Trata-se da chamada “Ilusão da Lua”, fenômeno que ainda não é totalmente compreendido.
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O filósofo grego Aristóteles percebeu estas variações por volta de 4 a.C., e atribuiu o efeito às propriedades de ampliação da atmosfera da Terra. Para ele, o que acontecia era o seguinte: quando a Lua é observada perto do horizonte, a luz precisa atravessar mais camadas da atmosfera da Terra, que serviriam como uma lente de aumento e a mostrariam ampliada.
Hoje, já sabemos que este não é o caso, e que a Ilusão da Lua se deve simplesmente a uma espécie de ilusão de ótica. Muitas das explicações modernas do fenômeno apontam que a aparente mudança de tamanho se deve ao nosso cérebro, que não consegue determinar com precisão o tamanho e a distância de um objeto como a Lua.
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Outra teoria coloca que as árvores, prédios e outros objetos no horizonte fazem com que a Lua aparente estar mais próxima, e por isso a vemos como se fosse maior. Por outro lado, quando ela está mais alta no céu e sem nenhum ponto de referência visual por perto, nosso cérebro entende que está mais distante, e aí a vemos menor no céu.
Vale lembrar que nosso satélite natural pode parecer um pouquinho maior e mais brilhante que o comum durante a chamada superlua, que ocorre quando a Lua cheia chega ao ponto mais próximo da Terra em sua órbita levemente elíptica. Mesmo assim, alguns cientistas acreditam que esta diferença é dificilmente perceptível a olho nu.
Nem mesmo a NASA, a agência espacial norte-americana, coloca uma causa definitiva para a Ilusão da Lua. Aliás, segundo a instituição, não há explicações perfeitas — tanto que até os astronautas em órbita relatam que a Lua parece ser maior quando é vista no espaço. E, no caso deles, não há objetos no horizonte capazes de influenciar a percepção.
“Na ausência de uma explicação completa do porquê a vemos assim, ainda podemos concordar que uma Lua gigante é uma bela visão — seja ela real ou não”, finalizou a agência espacial.
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