Responsável por revolucionar o segmento automotivo no Brasil e, rapidamente, se tornar um fenômeno de vendas, o BYD Dolphin, hatch 100% elétrico da montadora chinesa, não é totalmente imune ao mal que atinge boa parte dos carros no país: a desvalorização após sair da concessionária.
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De acordo com o Mobiauto, um dos maiores marketplaces do mercado de automóveis do país, o modelo, lançado em julho de 2023 no Brasil por R$ 149,8 mil, já sentiu, em seus primeiros 12 meses de vida em território verde-amarelo, como funciona a flutuação de preços por aqui.
Depois de passar praticamente três meses (de julho a setembro) sem alteração de valores e até registrar uma pequena alta, de 0,06%, em outubro, o BYD Dolphin foi “sugado para o vórtice” da depreciação de valores em dezembro, com uma queda de 3,58% em cima do preço de tabela.
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O pior momento do “golfinho chinês” no país, porém, aconteceu em janeiro de 2024, mês em que a nova alíquota de importação sobre carros elétricos importados passou a vigorar no país. Na época, o hatch elétrico sofreu uma queda de 19,21% no preço, e o modelo usado passou a valer em torno de R$ 121 mil.
Dolphin deu volta (parcial) por cima
Após a inesperada e enorme depreciação, o BYD Dolphin recuperou um pouco do terreno e deixou para trás a gigante desvalorização um ano após seu lançamento no mercado brasileiro.
O hatch da montadora chinesa passou a ser cotado a R$ 146,8 mil em fevereiro de 2024, apenas 1,98% abaixo do preço de tabela original, e chegou a custar R$ 148,5 mil em abril, mês em que registrou a menor depreciação desde seu lançamento: 0,82%.
Os valores seguiram flutuando e em julho, mês no qual completou seu primeiro aniversário no Brasil, o BYD Dolphin usado foi precificado em R$ 135,4 mil em média, fechando o ciclo com uma desvalorização de 9,5% em cima do preço original.
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