O CEO da Meta Mark Zuckerberg apresentou, nesta quarta-feira (25) durante o Connect 2024, o primeiro protótipo de óculos de realidade aumentada Orion. Anunciado oficialmente há cinco anos sob o nome Projeto Nazare, o par de óculos tem display microLED que exibe informações flutuantes.

A experiência AR definitiva

Lembra do Google Glass? Então, digamos que o Orion seja sua evolução. Falamos de um par de óculos de aparência relativamente comum que integra recursos de realidade aumentada para interagir com o usuário. É o projeto mais avançado do segmento, segundo a Meta.

“Há cinco anos, anunciávamos ao mundo que estávamos desenvolvendo óculos de realidade aumentada. Acreditamos que as pessoas não deveriam ter que escolher entre ter um mundo de informações ao alcance das mãos e estar presentes no mundo físico ao seu redor”, disse a empresa durante o Meta Connect 2024.


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Para entrar em sincronia com o usuário e exibir as informações através da tela, o sistema de entrada do Orion combina voz, olhar e rastreamento manual, que permite deslizar, clicar e rolar.

Com telas de microLED, os óculos oferecem um campo de visão de 70 graus, que permite exibir desde diversos apps simultaneamente até hologramas de pessoas em tamanho real, fazendo com que o conteúdo digital combine com a sua visão do mundo físico.

Meta Orion serão óculos de realidade aumentada (Imagem: Meta)

Para isso, a novidade dos óculos substituiu o tradicional vidro por carboneto de silício, que a Meta afirma ser “mais leve, não resulta em artefatos ópticos ou luz difusa e possui um alto índice de refração, propriedades ópticas essenciais para um grande campo de visão”.

Alfinetando o Apple Vision Pro

Como uma indireta ao headset de AR Apple Vision Pro, a Meta conta que o Orion permite que as pessoas ao redor vejam os olhos reais dos usuários, não uma exibição digital deles, para não causar estranheza. Isso significa que os usuários poderão andar na rua tranquilamente com os óculos como se fossem comuns.

Além disso, o Orion tem bateria própria, ou seja, permite o uso totalmente sem fio, diferentemente do Vision Pro. O único custo disso são as bordas relativamente mais espessas que óculos “tradicionais”.

O que o Orion faz?

O Orion suporta o assistente inteligente Meta AI da própria empresa, que será responsável por grande parte da interação do mundo físico com o digital. A Meta diz que ele entenderá o mundo real e antecipará informações para facilitar o dia a dia do usuário.

Dá para fazer vídeochamadas em tempo real, responder mensagens em aplicativos como WhatsApp e Messenger, e até jogar títulos de realidade aumentada com diversas pessoas. Além disso, assim como o Vision Pro, será possível experienciar de uma ampla multitarefa, sem precisar de notebook.

 

Provavelmente, outras funções dos óculos que não foram reveladas devem incluir a interação com aplicativos de mapas, para mostrar as direções em tempo real diretamente do dispositivo.

Quando chega o Meta Orion para o público?

Infelizmente, será melhor esperar sentado porque o Orion não deve ver a luz do dia tão cedo. É só um protótipo para dizer que a empresa está de olho no mercado e investirá nesse tipo de produto.

No momento, a Meta diz que o Orion está em fase de testes com funcionários da empresa e “pessoas selecionadas”. A partir do anúncio feito agora, ela deve ajustar algumas coisas, como a qualidade da exibição de AR e, o mais importante, a construção em escala para tornar o Orion mais acessível.

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