Cometa visto na Idade da Pedra dá as caras novamente

Um cometa que cruzou o céu pela última vez quando os Neandertais ocupavam a Terra poderá ser visto a olho nu no dia 12 de outubro, em todo o país, dependendo das condições climáticas.

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Eclipse solar parcial: assista online ao fenômeno desta quarta

Chamado de C/2023 A3 (Tsuchinshan–Atlas), foi descoberto por astrônomos do Observatório Chinês de Tsuchinshan no início do ano passado e foi confirmado pelo sistema ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System). A hipótese é de que ele orbite o Sol a cada 80.000 anos.

É esperado que ele exiba um intenso como o do cometa Hale-Bopp, que passou pela Terra em 1997 e foi um dos mais brilhantes da época. Isso deu ao C/2023 o apelido de “Cometa do Século”.

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De acordo com o Observatório Nacional (ON), o cometa está cada vez mais brilhante, o que facilita sua observação a olho nu.

“No entanto, o cometa também está ficando mais baixo no horizonte, o que progressivamente impedirá sua visão. No dia 3 de outubro deverá ser o melhor dia para vê-lo antes do Sol nascer, às 5h00 (horário de Brasília). E o dia 6 será o último dia que permitirá a visão dele na alvorada”, disse ao ON Gabriel Hickel, professor da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI).

Como avistar o cometa

Segundo o ON, a partir do dia 12 de outubro, ele voltará a se tornar visível, pouco depois do sol se pôr, às 18h45, no início da noite, bem acima do ponto cardeal oeste, na constelação de Virgem.

Dia 14 de outubro será fácil notá-lo até às 19h00 e deverá ficar visível possivelmente a olho nu até por volta do dia 20 de outubro, já na constelação da serpente. A partir daí, ficará cada vez mais alto em relação ao horizonte oeste, cada vez menos brilhante e só visível com instrumentos de observação. Até o dia 28 de outubro ainda poderá ser avistado com o uso de binóculos ou luneta simples.

Para identificar e avistar o C/2023 céu, vale utilizar aplicativos como o Star Walk 2 ou o Sky Tonight, que apontam a direção de constelações e objetos astronômicos.

Formados por pequenas rochas, poeira e gelos diversos, cometas são resquícios do processo de formação de corpos no início do Sistema Solar, e guardam as características do material daquela época.

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