O vírus Marburg é alvo de preocupação na comunidade científica, e a situação atual na África (principalmente na Ruanda, que chegou a registrar 27 casos e 9 mortes) tem acelerado a produção de uma vacina que possa proteger a população. No último dia 30, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reuniu cientistas ruandeses para conduzir possíveis testes de vacinas e tratamentos.

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  • Brasil desenvolve teste para identificar pacientes com vírus Marburg
  • Vírus Marburg não será responsável pela próxima pandemia

Segundo um relatório da Nature, os planos de testes de amplo alcance começaram principalmente após um surto do vírus Marburg em 2023 na Guiné Equatorial, que causou 12 mortes entre 17 casos confirmados e outros 23 casos prováveis ​​fatais.

Por enquanto, já há uma série de vacinas contra Marburg em vários estágios de desenvolvimento:


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Vacinas contra Marburg

A mais avançada é uma candidata do Sabin Vaccine Institute em Washington DC, que usa um adenovírus modificado para fornecer instruções para as células produzirem uma proteína do vírus Marburg.

Em um teste com 40 participantes, os pesquisadores viram que a vacina é segura e gera uma resposta imune contra o vírus na maioria das pessoas. No entanto, agora um teste maior está em andamento, em Uganda e no Quênia.

Atualmente, cientistas se concentram em desenvolver uma vacina eficaz contra o vírus Marburg (Imagem: Elchinator/Pixabay)

Um comitê consultivo da OMS chegou a nomear a vacina Sabin como sua principal candidata para testes durante o surto.

A Universidade de Oxford (Reino Unido) está na produção de uma vacina semelhante, que também foi nomeada como prioridade para testes durante um surto de Marburg.

Surto do vírus Marburg na Ruanda

De acordo com um comunidado da OMS, foi no último dia 27 que o Ministério da Saúde de Ruanda anunciou a confirmação do vírus Marburg. No dia 29, um total de 26 casos confirmados foram relatados em sete dos 30 distritos do país.

Entre os casos confirmados, mais de 70% são profissionais de saúde de duas unidades de saúde em Kigali. Os pacientes estão hospitalizados e o rastreamento de contatos está em andamento, com 300 contatos em acompanhamento.

“Esta é a primeira vez que o vírus Marburg é relatado em Ruanda. O Governo de Ruanda está coordenando a resposta com o apoio da OMS e parceiros. Atualmente, não há tratamento ou vacina disponível. É por isso que é importante que pessoas que apresentem sintomas semelhantes aos de Marburg procurem atendimento precoce para tratamento de suporte que pode melhorar a sobrevivência do paciente”, afirma a organização.

No entanto, a própria instituição chegou a tranquilizar a população mundial de que o vírus Marburg não será responsável pela próxima pandemia.

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