A NASA anunciou a seleção de duas propostas de missões espaciais, as quais vão receber US$ 5 milhões para serem avaliadas mais cuidadosamente. Depois, a agência espacial vai analisar os estudos e selecionar um conceito, que promete se tornar a primeira missão de uma nova classe do Programa Explorer, da NASA.

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A ideia é que a missão resultante faça parte da classe das Probe Explorers, missões desenhadas para preencher a lacuna entre as empreitadas de maior e menor porte da NASA. Já o Programa Explorers foi lançado em 1958, sendo o mais antigo programa da agência espacial ainda ativo hoje. 

“O Programa Explorers, da NASA, traz algumas das ideias mais criativas para missões que nos ajudam a revelar o desconhecido do universo”, comentou Nicola Fox, administrador associado da NASA. 


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Uma das missões promete desvender a evolução das glaáxias e os processos dos buracos negros (Imagem: Reprodução/ESA/NASA/CSA/L. Bradley/A. Adamo/Cosmic Spring)

E, afinal, quais são as propostas que podem levar à missão resultante? Uma delas é a Advanced X-ray Imaging Satellite, proposta que inclui um satélite com amplo campo de visão e resolução espacial, que seria excelente para estudos de buracos negros e evolução das galáxias

O investigador principal dela é Christopher Reynolds, da Universidade de Maryland. Este projeto foi elaborado a partir de observatórios de raiso X anteriores, e pode ajudar os astrônomos a entender melhor as origens energéticas de eventos violentos no espaço.

A outra proposta é a Probe Far-Infrared Mission for Astrophysics, um telescópio de 1,8 m que estudaria o infravermelho extremo no espaço. Claro, o telescópio James Webb é especialista em observações do infravermelho, mas a ideia é que este telescópio analise o espectro eletromagnético entre a sensibilidade do Webb e dos radiotelescópios. Se for lançado, o instrumento pode revelar as origens dos planetas e até dos buracos negros supermassivos. 

Agora, os dois projetos vão passar por avaliações adicionais, e cada um vai passar por estudos conceituais durante 12 meses. Após esta etapa, vai ser realizada uma nova análise — agora com a proposta de selecionar um dos conceitos em 2026. Se tudo correr bem, o lançamento deve acontecer em 2032. 

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