Astrônomos da Universidade de Toronto descobriram os primeiros pares de estrelas anãs brancas em aglomerados estelares jovens.
O chamado sistema estelar binário envolve duas estrelas orbitando um centro de gravidade compartilhado e é a origem de fenômenos como explosões de supernovas e ondas gravitacionais.
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Publicada neste mês de novembro na revista científica The Astrophysical Journal, a descoberta oferece novas perspectivas sobre uma fase extrema da evolução estelar e também sobre um dos maiores mistérios da astrofísica, a chamada fase do envelope (veja em ilustração mais abaixo).
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Envolvidas nesta fase, estão duas anãs brancas — nome dado aos restos deixados para trás após a morte das estrelas. Encontrar esses sistemas de envelope que contêm tanto um remanescente estelar “morto” quanto uma estrela “viva” fornece uma maneira única de investigar essa fase extrema da evolução estelar.
Agora é possível começar a preencher lacunas entre os estágios iniciais e finais dos sistemas estelares binários para aprofundar a compreensão sobre como as estrelas se formam, como as galáxias evoluem e como a maioria dos elementos da tabela periódica foi criada.
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