A 10ª edição da The Game Awards traz uma grande polêmica entre os seus indicados ao “Jogo do Ano”, mas essa não é a única grande controvérsia na história da premiação.
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De todos os problemas vistos nos dez anos da apresentação, listamos as 4 maiores polêmicas do The Game Awards que deram o que falar e continuam gerando opiniões acaloradas – seja entre amigos ou com desconhecidos nas redes sociais.
Como os estúdios e profissionais levam os troféus e as polêmicas acabam ficando, vamos relembrar alguns momentos que ficaram marcados na história da The Game Awards.
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4. The Game Awards 2014 e Far Cry 4
Na primeira edição do The Game Awards, em 2014, ainda existia o prêmio de “Melhor Shooter” – substituído atualmente para “Melhor Jogo de Ação”. A vitória de Far Cry 4 foi levada com um gosto amargo e não apenas por ser um “jogo clássico da Ubisoft”, mas por ser apenas uma versão “atualizada” de Far Cry 3.
A situação fica pior ao ver quem competia diretamente com o game: Titanfall, Wolfenstein: The New Order e Destiny – que até hoje têm uma excelente recepção do público e trouxeram novidades ao gênero. Far Cry 4 é um excelente jogo, mas os outros tinham um mérito maior.
3. Overwatch como GOTY em 2016
É inegável que Tracer, Widowmaker e Reaper marcaram o início dos “hero shooter” e trouxeram diversão para milhões de jogadores. No entanto, sua indicação ao “Jogo do Ano” no The Game Awards 2016 já era tratada com desdém e sua vitória trouxe ainda mais ira ao público – esta que perdura até os dias atuais, diga-se de passagem.
Não vamos discutir os méritos de Uncharted 4 e DOOM, mas vale lembrar que parecia inaceitável para os jogadores que um multiplayer – que inclusive não tinha “gráficos de última geração” – recebesse a honraria máxima do The Game Awards. Este debate permanece controverso até hoje, o que já é algo notável.
2. Pouco espaço para devs no The Game Awards 2023
O The Game Awards cresceu com o passar dos anos e, na edição de 2023, o público viu algo muito chato: um espaço maior para trailers, anúncios e bate-papo de Geoff Keighley com figuras como Hideo Kojima e pouquíssimo tempo para que os vencedores do prêmio pudessem agradecer e falar dentro no palco.
O apresentador reconheceu publicamente que cometeu um erro e garantiu que na edição de 2024 veríamos mudanças. Porém, isso não deixou de gerar uma grande discussão: afinal de contas, o evento continuava sendo sobre as premiações e a indústria gamer ou tinha se transformado definitivamente em um espaço “chique” de marketing?
1. DLC como Jogo do Ano
DLC pode ser indicado ao prêmio de “Jogo do Ano” ou não? Pois é. O The Game Awards 2024 colocou Elden Ring: Shadow of the Erdtree ao lado de grandes lançamentos do ano: Astro Bot, Metaphor: ReFantazio, Final Fantasy VII Rebirth, Balatro e Black Myth: Wukong.
O grande problema é que o conteúdo é uma expansão, completamente dependente do jogo-base para ser ativado. Um game que, inclusive, recebeu o prêmio de Jogo do Ano em 2022. Enquanto muitos clamam que deveria existir uma categoria de melhor DLC, outros apontam que a premiação devia ter olhado para Stellar Blade e Like a Dragon: Infinite Wealth.
Um detalhe importante a ser mencionado é que, apesar desta polêmica estar apenas “no começo” (já que há chances do DLC vencer o prêmio), isso não seria algo inédito no The Game Awards. Em 2016, a expansão “Blood & Wine” de The Witcher 3 também foi indicada e ganhou o troféu de “Melhor RPG” do ano.
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