O governo chinês não vai liberar subsídio para compra de novos celulares para o iPhone 16 Pro e o iPhone 16 Pro Max. Não, essa decisão não tem ligação com o atrito político entre a China e Estados Unidos. O motivo é que os celulares são caros demais e passam o limite do programa de subsídio de eletrônicos lançado pelo país.
Custando a partir de 7.999 yuans (R$ 6.626), o iPhone 16 Pro e iPhone 16 Pro Max estão bem acima do limite de 6.000 yuans (R$ 4.970) autorizado pelo programa do governo chinês. O subsídio é válido para a compra de tablets, smartphones e smartwatches.
Não há restrição a nacionalidade do produto na hora de selecionar as marcas aptas ao subsídio. Porém, em entrevista ao South China Morning Post, o analista da Counterpoint Ivan Lam destaca que o programa beneficiará mais as marcas chinesas.
Como funciona o programa de subsídio na compra de eletrônicos?
O programa fornece 15% de desconto na compra de celulares, tablets e smartwatches. Os consumidores poderão comprar apenas um produto de cada tipo com o subsídio. Por exemplo, é possível comprar um smartphone com 15% de desconto e mais um smartwatch com 15 % de desconto. Mas dois celulares usando 15% de desconto em cada não será permitido.
O subsídio também está limitado ao máximo de 500 yuans (R$ 414). Ou seja, se o consumidor estiver interessado em um produto que 6.000 yuans, ele não terá 900 yuans de desconto (15% de 6.000), mas sim os 500 yuans limitados pelo programa.
Esse é um dos pontos que deve beneficiar mais as empresas locais, já que o maior desconto é aplicado a celulares de até 3333 yuans (R$ 2.754,39). O valor está mais próximo de celulares do segmento intermediário — um setor desconhecido pela Apple. Mas pode auxiliar na venda dos iPhones mais antigos.
Porém, o analista Ivan Lam diz que, na verdade, o subsídio não deve impactar fortemente as vendas de eletrônicos no país. Lam destaca que os e-commerces já fornecem vários descontos para as compras onlines.
Com informações de Phone Arena e South China Morning Post
iPhone 16 Pro fica de fora do programa de subsídios da China