Físicos de Yale descobriram como o ouvido amplifica sons fracos, tolera explosões ruidosas e diferencia uma gama de frequências sonoras. O estudo publicado no último dia 2 se concentrou na cóclea, um órgão em forma de espiral no ouvido interno.
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No novo artigo, os pesquisadores revelaram uma nova camada de complexidade coclear. As descobertas oferecem uma nova visão sobre a notável capacidade e precisão da audição humana.
Conforme diz o artigo, o som é convertido em sinais elétricos na cóclea e as pessoas são capazes de detectar sons com frequências em três ordens de magnitude e mais de um trilhão de vezes de alcance em potência, até pequenas vibrações do ar.
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O objetivo dos experimentos foi “entender como o ouvido pode se sintonizar para detectar sons fracos sem se tornar instável e responder mesmo na ausência de sons externos”.
Os pesquisadores afirmam que “cada tom puro ressoa em um ponto ao longo deste órgão espiral” e que “as células naquele local dizem ao seu cérebro qual tom está sendo ouvido”.
Esses pelos também agem como amplificadores mecânicos, bombeando energia em ondas sonoras para neutralizar o atrito. “Bombear a quantidade certa de energia e fazer ajustes constantes é crucial para uma audição precisa”, segundo os cientistas.
“O som produz ondas de superfície ao longo da membrana basilar da cóclea. Para atingir a resolução de frequência surpreendente do ouvido e a sensibilidade a sons fracos, a dissipação na cóclea deve ser cancelada por meio de processos ativos nas células ciliadas, efetivamente levando a cóclea ao limite da instabilidade”, diz o artigo.
Estudos ajudam a entender a audição
Desvendar os cinco sentidos tem sido uma das apostas da ciência. Estudos recentes já mostraram como o olfato e a audição interagem no cérebro, por exemplo. Entender a fundo o potencial da audição pode ser essencial para o desenvolvimento de tratamentos como a terapia genética, por exemplo, capaz de reverter a surdez.
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