Com muitos benefícios para a saúde e bastante comum nas mesas dos brasileiros, o tomate é um vegetal que costuma causar “polêmica” quanto a sua classificação: é fruta ou legume? Em termos científicos, estamos diante de um fruto (ou fruta), sem nenhuma dúvida. No entanto, existem algumas explicações para esta “confusão” de termos. 

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Antes de seguirmos, é preciso explicar que o termo fruta não é uma classificação botânica e nem científica. É uma expressão popular e informal para se referir a vegetais que têm sabor adocicado. Em alguns casos, é usada como sinônimo de fruto. Da mesma forma, legume não é uma definição usada comumente por botânicos, tendo um uso mais genérico. 

 

Classificação botânica do tomate

Na botânica, o fruto é uma estrutura originada do ovário de uma flor e que contém sementes. O tomate se encaixa perfeitamente nesta definição. Se quisermos ser ainda mais precisos, ele pode ser nomeado como um fruto carnoso do tipo baga, proveniente do tomateiro (Solanum lycopersicum). Aqui, as sementes são envoltas por uma polpa suculenta.


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Vale observar que o desenvolvimento do fruto (que vai ficando mais vermelho conforme amadurece) ocorre após a polinização (por inseto ou pelo vento) e a “fecundação” da flor amarelada. Neste momento, o ovário se expande e forma a estrutura que comemos. Assim, “nasce” o vegetal que misturamos em uma salada, com alface (folha) e cenoura (raiz), por exemplo. 

Então, o mais correto é chamar o tomate de fruto ou pelo menos de fruta. Curiosamente, outros vegetais podem ser vítimas da mesma “confusão”, como o pimentão, o pepino, o jiló, a berinjela e a abóbora. Todos são frutos, quando se analisa a questão científica. 

Apesar da confusão na hora de classificar em relação aos legumes, o tomate é uma fruta ou ainda um fruto (Imagem: Bruno/Pixabay)

Por outro lado, morango, maçã, figo e abacaxi não deveriam ser chamadas de frutas, se seguirmos ao pé da letra a definição da ciência, como o já explicou.

Tomate não é legume?

Deixando de lado as classificações botânicas, o tomate até pode ser conhecido como um legume, desde que seja aceita a licença poética concedida ao vegetal pela área da gastronomia. Isso porque legume é um termo usado para se referir ao vegetais não adocicados e que são consumidos em pratos quase sempre salgados. 

Considerando que o tomate tem um sabor menos doce e é mais usado em saladas, molhos e cozidos, ele acaba sendo visto como um legume. Se entendermos que essa classificação é apenas cultural, sem bases científicas, ela até pode ser válida em alguns contextos. Aceitando essas liberdades, também vai ser comum observar que pimentão, pepino, jiló, berinjela e abóbora sejam chamados de legumes.

Muito mais que nomenclatura

Independentemente da classificação botânica ou popular, o tomate é um alimento de alto valor nutricional. Isso porque é rico em licopeno, um antioxidante da família dos carotenoides. Além disso, o tomate fornece vitamina C, potássio e folato. Todos são nutrientes essenciais para a saúde celular e fundamentais para preservar a função imunológica.

Mais importante que discutir se o tomate é fruta ou legume, vale muito mais a pena adicionar este fruto vermelho na dieta. A adição fica ainda mais saborosa quando se sabe a sua origem, já que é nativo da região andina da América do Sul, o que inclui o Peru, o Chile e o Equador.

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