Por meio de um comunicado oficial, a JBL ressaltou a importância da moderação no volume de suas caixas de som em ambientes públicos. O texto foi publicado em um contexto de polêmicas relacionadas ao tema, inclusive com a viralização de instrumentos que “bloqueiam” os speakers.

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De acordo com a empresa, além de manter o volume em níveis sensatos, também é importante escolher locais apropriados para usar as caixas. Para isso, é necessário perceber aspectos como a possibilidade de diálogo com as pessoas em volta, e o horário. 

Rodrigo Kniest, presidente da Harman do Brasil, destacou que, mesmo em um momento de diversão, é necessário respeitar quem está em volta: 


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“As caixas de som são ótimas para celebrações ao ar livre, mas sempre com respeito aos demais. A máxima do convívio é que o direito de um indivíduo vai até onde inicia a liberdade de outro, o que também se aplica na hora da diversão”

No início deste ano, um dos conteúdos mais comentados nas redes sociais foi um vídeo de um turista argentino usando um bloqueador de sinal de caixas de som Bluetooth. O objetivo dele era obter maior paz e silêncio em uma praia brasileira. 

Contudo, como destacado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o uso desse tipo de “jammer” pode configurar uma atividade clandestina de telecomunicações. Trata-se de um crime previsto em lei, que pode levar a dois a quatro anos de detenção, e multa de R$ 10.000. 

Pirataria também se faz presente no verão

As caixas de som da JBL estão entre os produtos mais afetados pela pirataria no Brasil, com mais de 46 mil itens falsificados que foram apreendidos pela Polícia Federal em 2024. 

JBL Falsa
Mercado de JBL falsas movimenta milhões de reais (Imagem: Divulgação/JBL)

Além disso, foi estimado que o mercado paralelo envolvendo produtos com a logomarca da empresa tenha atingido R$ 500 milhões em 2023. Segundo Kniest, essa prática tem consequências que vão além da JBL:

“Isso afeta não apenas a nossa marca, mas todo o mercado. A gente gosta de competidor, competidor faz a gente ficar melhor. O ruim é quando o competidor é injusto e engana a população”.

Além de apresentarem qualidade de som inferior aos originais, produtos piratas ainda podem representar um risco à integridade física de quem os usa. Afinal, componentes voláteis, como a bateria, não passam pelos devidos testes de durabilidade. 

 “A JBL entende que a pirataria é um crime grave em âmbito global, que deve ser combatida com dedicação. […] Ela gera impactos econômicos, seja na arrecadação tributária como na geração de emprego formal, além de penalizar toda a cadeia produtiva da indústria e do varejo”, conclui Kniest. 

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Saiba como funciona o bloqueador de caixas de som:

 

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