Pesquisadores de três instituições diferentes de proteção aos ursos polares, em parceria com a Universidade de Toronto Scarborough, revelam fotos inéditas de filhotes de urso polar saindo de suas tocas. O estudo foi publicado nesta semana no Journal of Wildlife Management.
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Os registros aconteceram quase uma década depois da instalação de câmeras em uma área remota de Svalbard, Noruega. Para isso, foi necessário combinar o uso de colares de rastreamento por satélite com armadilhas fotográficas.
Considerando que menos de 50% dos filhotes chegam à idade adulta, o estudo é de extrema importância, uma vez que o período de saída das tocas é o que representa maior risco aos animais pequenos.
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As fêmeas da espécie têm cada vez mais dificuldades para se reproduzir devido às mudanças climáticas. Além disso, no estudo, os pesquisadores apontaram outro ponto preocupante: o abandono precoce das tocas.
Isso pode prejudicar a sobrevivência dos filhotes, uma vez que eles têm menos tempo para se desenvolver antes de se aventurarem longe no gelo marinho.
Segundo Louise Archer, autora principal do estudo, o objetivo da pesquisa é monitorar ursos durante esse período vulnerável e obter percepções sobre seu comportamento. Assim, será possível estabelecer iniciativas para proteger e conservar a espécie.
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