Espelhos são objetos que fazem parte da nossa rotina há muitos anos: eles estão presentes em nossas casas e carros e têm mil e uma utilidades. Acredita-se que o primeiro espelho tenha surgido no ano 8.000 A.C., mas o modelo como conhecemos hoje só surgiu no século XX.
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Ao longo dos séculos, os objetos foram muito associados a rituais místicos e crendices populares. Inicialmente, acredita-se que eram produzidos em pedras e metais diversos, e foram sendo aprimorados até que passaram a ser confeccionados da maneira como são hoje, com materiais em alumínio.
A seguir, o explica como o espelho foi criado e como os materiais usados na confeccção do objeto foram sendo aperfeiçoados com o tempo. Acompanhe.
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Do que o espelho é feito?
Atualmente, os espelhos são fabricados em materiais de prata, alumínio e estanho, mas nem sempre foi assim. Os primeiros registros do objeto datam do ano 8.000 A.C., quando eram feitos com obsidiana, uma rocha vulcânica que se forma em regiões onde há a presença de vulcões ativos.
As pedras, escuras, podiam refletir imagens quando polidas — mas sem muita nitidez. Além disso, os espelhos fabricados naquela época também eram muito pesados, e tinham tamanho reduzido.
Com o passar dos anos, o item foi sendo aprimorado. Entre os anos 3.000 A.C. e 2.000 A.C. os espelhos já eram produzidos em metais de cobre e bronze no Egito e na China. Os materiais eram cortados em formatos circulares e, então, eram polidos e presos à uma armação de madeira.
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Depois, metais como a prata passaram a ser utilizados e, apesar de melhorarem a nitidez dos espelhos, precisavam ser polidos frequentemente por conta das propriedades oxidativas da prata, que fazem com que ela escureça rapidamente.
Foi apenas na Idade Média que os espelhos começaram a ficar um pouco mais parecidos com os que conhecemos hoje em dia. Na época, os utensílios eram produzidos com uma camada fina de mercúrio, que era aplicada sobre um papel e, então, acoplada a um vidro polido.
Quem criou o primeiro espelho?
O espelho como conhecemos foi criado em meados de 1830 pelo químico alemão Justus von Liebig. Foi ele quem optou por usar o nitrato de prata para melhorar a nitidez do reflexo do espelho.
Liebig aplicou uma solução no nitrato de prata em amônia em um vidro polido e o expôs a vapores de formaldeído. O nitrato de prata, então, se transformou em uma fina camada de prata metálica que aderiu ao vidro e formou o espelho atual.
Com o passar dos anos, a invenção de Liebig foi aprimorada e, atualmente, os espelhos usam majoritariamente o alumínio, em vez da prata, para refletir as imagens.
Tradições e rituais pelo mundo
Os espelhos também foram bastante associados a rituais místicos no passado. Na Grécia e na Roma antigas, os espelhos eram usados pelas feiticeiras de Tessália e por sacerdotes para fins mágicos, em uma prática conhecida como captromancia.
Povos africanos do Egito também associavam o objeto a deuses e deusas, enquanto, na China, acreditava-se que o espelho poderia capturar a energia da Lua.
Outra crença antiga dizia que o espelho poderia capturar o que refletissem, incluindo a alma de quem olhasse para o objeto.
Há, também, superstições e crendices populares ao redor dos objetos, como a que diz que um espelho quebrado atrai sete anos de azar. Em tempestades, ainda há a crença de que é necessário cobrir os espelhos para que ele não atraia raios.
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