Butch Wilmore e Sunita Williams, astronautas da NASA que passaram mais tempo do que o planejado na Estação Espacial Internacional (ISS), estão seguindo viagem de volta para a Terra. Eles deixaram o laboratório orbital no início da madrugada de terça (18) e seguem em uma cápsula Crew Dragon, da SpaceX, junto do astronauta Nick Hague e do cosmonauta Aleksandr Gorbunov.
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A Crew Dragon apelidada Freedom se desacoplou da estação às 2h05 no horário de Brasília, quando estava a mais de 400 km de altitude. A NASA deve retomar a live da missão às 17h45 no X, antigo Twitter, quando começarem as operações de descida. Depois, a Dragon deve descer às águas do Golfo do México, no litoral da Flórida.
They’re on their way! #Crew9 undocked from the @Space_Station at 1:05am ET (0505 UTC). Reentry and splashdown coverage begins on X, YouTube, and NASA+ at 4:45pm ET (2145 UTC) this evening. pic.twitter.com/W3jcoEdjDG
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–— NASA (@NASA) March 18, 2025
“Foi um privilégio chamar [a] estação de lar, viver e trabalhar e fazer parte de uma missão e de uma equipe que abrange todo o globo, trabalhando em cooperação para o benefício da humanidade”, disse Hague, comandante da Freedom. “A Crew-9 está voltando para casa”, completou.
Na verdade, Wilmore e Williams já deveriam ter voltado há tempos. Eles chegaram à ISS em junho do ano passado naquele que foi o primeiro voo tripulado da Starliner, espaçonave da Boeing. A dupla deveria ter passado cerca de 10 dias por lá, mas o veículo apresentou anomalias e a NASA decidiu mantê-los na estação por mais tempo enquanto investigavam o ocorrido.
No fim das contas, a Starliner voltou vazia à Terra em setembro, estendendo a estadia de Sunita Williams e Butch Wilmore. Como resultado, eles precisaram aguardar a chegada e retorno da missão Crew-9, que seria a “carona” deles para casa.
Starliner, nave da Boeing
Já o futuro da Starliner ainda não está claro. A cápsula foi desenvolvida através do Commercial Crew Program, da NASA, e engenheiros já a analisaram para tentar identificar a causa dos problemas no teste de voo.
Segundo informações da Aviation Week, a espaçonave dificilmente vai ser lançada outra vez em 2025. A Boeing declarou que mantém a confiança em seu veículo, e que planeja tentar uma nova certificação de prontidão de voo.
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