A Apple adquiriu a startup canadense DarwinAI, o que mostra que a big tech segue correndo atrás do mercado de IA generativa. A compra da empresa foi revelada pelo jornalista da Bloomberg,Mark Gurman, especialista na cobertura da Apple. A informação também é corroborada com as mudanças de cargos de ex-funcionários da DarwinAI no LinkedIn.
Pelo perfil de dois ex-funcionários da startup, a aquisição pode ter ocorrido no fim de dezembro. A antiga vice-presidente de gestão de pessoas e um dos fundadores da DarwinAI informam em seus perfis no LinkedIn que começaram a trabalhar na Apple em janeiro deste ano. Ambos estão na divisão de Machine Learning da big tech.
DarwinAI desenvolve LLMs que podem ser usados em smartphones
Entre as áreas de atuação da DarwinAI está a criação de modelos de IA menores, que podem ser usadas em dispositivos como computadores e smartphones. Modelos desse tipo são necessários para rodar em celulares, já que IAs como o ChatGPT demandam processamento na nuvem para entregar resultados.
Aliado à aquisição da DarwinAI está uma declaração de Tim Cook, na qual o CEO da Apple afirma que a série iPhone 16, prevista para setembro deste ano, terá IA generativa. A big tech precisa correr para apresentar uma resposta ao Galaxy AI, que foi lançado em janeiro.
Além do mais, a Apple já publicou um artigo na qual apresentou uma tecnologia para processar tarefas de IA usando a memória flash. Outros rumores reforçam que o iOS 18 terá a maior mudança no sistema operacional do iPhone em anos, trazendo um modelo de linguagem de IA generativa para a Siri.
O principal produto da DarwinAI é uma inteligência artificial para visualizar componentes de linha de montagem. Esta funcionalidade também pode aparecer nas câmeras dos iPhones, trazendo novos recursos que podem aprimorar a edição de fotos.
Com informações: TechCrunch, Bloomberg e MacRumors
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