Smartphone apita quando recebe um alerta extremo (imagem: reprodução/Thiago Victorino)

O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) fez o primeiro teste do novo sistema que informa sobre emergências aos moradores de uma determinada região. A ferramenta é operada por agentes da Defesa Civil e não depende de cadastro prévio.

Usuários de telefonia em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, foram impactados pelo apito do smartphone. O aviso se sobressai a todos os demais, de modo que a pessoa rapidamente fique sabendo da informação ali presente. Neste primeiro teste, o sistema de alertas dizia se tratar de uma demonstração.

O Thiago Victorino, que mora em Petrópolis, nos conta que todos os amigos e familiares levaram um susto. “Algumas pessoas acharam até que o smartphone tinha sido hackeado”, complementa. Isso ocorreu mesmo com postagens no perfil da prefeitura sobre a demonstração.

Alerta extremo no Apple Watch (imagem: reprodução/Wilson Cardoso)

Ao menos, ao que tudo nos indica, a experimentação foi bem sucedida: os moradores da região ficaram sabendo do alerta. Vale lembrar que o sistema de cell broadcast desenvolvido pela Anatel prevê que a mensagem seja enviada para uma região específica. Agentes da Defesa Civil desenham o perímetro e cadastram o alerta no sistema, enquanto as operadoras identificam as torres naquela região e enviam o aviso. O telefone apita mesmo se estiver em modo não perturbe.

De acordo com o governo, o projeto-piloto contemplou as seguintes localidades:

  • Angra dos Reis (RJ)
  • Blumenau (SC)
  • Cachoeiro do Itapemirim (ES)
  • Gaspar (SC)
  • Indianópolis (MG)
  • Morretes (PR)
  • Muçum (RS)
  • Petrópolis (RJ)
  • Roca Sales (RS)
  • São Sebastião (SP)
  • União da Vitória (PR)

Ainda de acordo com o ministério, um relatório final será apresentado num prazo de 30 dias. A pasta foi perguntada, mas não nos informou o número de aparelhos impactados pela mensagem.

Como foi o primeiro teste do novo sistema de alertas extremos