O rápido avanço da tecnologia permitiu aos smartphones oferecer recursos cada vez mais sofisticados. Hoje, os celulares atuais funcionam como uma grande central multimídia, permitindo aos seus usuários usufruir de funções que vão muito além do básico. Contudo, diversas utilidades também foram sacrificadas nesse processo.
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A seguir, separamos algumas das funções que, até hoje, continuam fazendo falta nos celulares modernos. Confira:
- Entrada P2;
- LED de notificação;
- Rádio FM;
- Slot para MicroSD;
- Acessórios inclusos.
1. Entrada P2
Conforme os fones de ouvido sem fio foram se popularizando, os fabricantes de smartphones removeram em definitivo as entradas P2 dos seus celulares. A primeira foi a Motorola, seguida pela Apple, que criaram a tendência em 2016 com o Moto Z e o iPhone 7. Após isso, as demais seguiram seus passos — atitude que ainda gera uma certa controvérsia.
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A entrada P2 de 3,5 mm era utilizada para conectar fones de ouvido com fio. Apesar da alternativa Bluetooth ser mais prática e avançada, muitos modelos cabeados ainda conseguem superá-la em termos de qualidade sonora, além de oferecer uma conexão 100% estável e sem requerer recarga de bateria.
2. LED de notificação
O tempo fez com que os smartphones adotassem designs com telas cada vez maiores, o que acabou eliminando qualquer tipo de elemento disposto na parte frontal — como é o caso dos teclados. O pequeno LED de notificação, que outrora era bem popular em diversos modelos, também ficou de fora dessa modernização.
Esse LED tinha o único propósito de brilhar quando houvesse novas notificações no sistema, alertando o usuário sem a necessidade de checar a tela o tempo inteiro. Hoje existem alguns apps e até mesmo recursos integrados no smartphone que tentam substituir essa função, mas sem a mesma praticidade de antes.
3. Rádio FM
A grande maioria dos smartphones atuais não possuem mais a função de rádio FM integrado em seu sistema. Além de baratear o custeio de produção, a medida também reflete a digitalização dos hábitos de consumo, que hoje são dominados pelos serviços de streaming.
Por outro lado, a função de rádio FM sempre esteve diretamente ligada ao uso de fones com fio, que serviam como um antena. Conforme as entradas P2 foram perdendo espaço, o rádio também foi afetado, então era uma questão de tempo até que o recurso fosse completamente extinto.
4. Slot para MicroSD
Os MicroSDs continuam sendo amplamente utilizados em celulares atuais, mas isso não impediu os fabricantes de produzir smartphones sem um slot específico para cartões de memória. Hoje, os modelos compatíveis costumam utilizar um dos espaços destinados a chips de operadora, sendo necessário escolher entre usar um MicroSD ou um segundo número de telefone.
Esse acessório continua sendo a melhor alternativa para se expandir consideravelmente o armazenamento do aparelho, evitando sobrecarregar sua memória interna. Apesar de ainda ser possível utilizá-los, o recurso acabou ficando limitado com o passar do tempo.
Isso aconteceu porque as memórias internas cresceram consideravelmente e elas também são muito mais rápidas para ler e gravar arquivos do que vemos em cartões MicroSD. As fabricantes geralmente apontam esses aspectos como racional para extinguir o recurso.
5. Acessórios inclusos
Muitas das funções citadas anteriormente foram removidas como uma forma de baratear os custos de produção desses aparelhos. Contudo, as grandes marcas também não viram problemas em reduzir ainda mais o pacote básico dos seus smartphones, eliminando alguns acessórios que, antigamente, costumavam estar inclusos na caixa.
Itens como fones de ouvido e carregador agora são vendidos separadamente, gerando custos adicionais para o usuário. Apesar de ser uma medida justificada como sustentável para gerar menos lixo eletrônico, na prática, é o consumidor final que acaba tendo que bancar a nova política.
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