Antibióticos podem ser usados ​​para combater a demência. É isso o que diz um novo estudo encomendado pela Alzheimer’s Association na última terça-feira (21).

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No novo estudo, os pesquisadores examinaram estudos que ligavam medicamentos ​​ao risco de demência. Ao todo, analisaram dados de 14 estudos que rastrearam a saúde de mais de 130 milhões de pessoas e envolveram 1 milhão de casos de demência.

Os autores encontraram uma “falta de consistência” entre os estudos na identificação de medicamentos que podem modificar o risco de demência de uma pessoa.


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Mas em meio às descobertas, uma surpresa foi uma associação entre antibióticos, antivirais e vacinas e um risco reduzido de demência.

Tudo reforça a hipótese de que alguns casos da doença podem ser desencadeados por infecções virais ou bacterianas. Anti-inflamatórios como ibuprofeno também foram associados a risco reduzido.

Antibióticos, antivirais e demência

O artigo publicado no periódico Alzheimer’s and Dementia: Translational Research and Clinical Interventions sugere que há “plausibilidade biológica” para que alguns medicamentos sejam testados mais detalhadamente.

Antibióticos podem ajudar a reduzir risco de demência (Imagem: Freepik)

“Causas infecciosas virais e bacterianas de demências comuns foram propostas, apoiadas por dados epidemiológicos que ligam a infecção ao risco de demência, medicamentos antivirais foram identificados como alguns dos medicamentos reaproveitados mais promissores para demência e há um interesse crescente na vacinação como sendo geralmente protetora”, afirmam os pesquisadores.

Segundo os pesquisadores, se for possível reutilizar medicamentos que já demonstraram ser seguros e aprovados para uso em outras condições, isso poderia ajudar na economiza de recursos e de tempo para desenvolver um novo medicamento para demência do zero. Seria um passo adiante na luta contra a demência.

Remédios contra demência

Os remédios têm se mostrado grandes aliados contra a demência e o Alzheimer. Alguns estudos já mostraram que os inibidores de IDO1 corrigem o declínio cognitivo na fase inicial da doença, por exemplo. Enquanto isso, a farmacêutica Eli Lilly investe no remédio donanemab, que promete reduzir os riscos de inchaço cerebral.

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