O Sol lançou uma das maiores proeminências dos últimos anos, que foi registrada pelas lentes do fotógrafo argentino Schaberger Poupreau. A estrutura pareceu ser maior do que a distância entre a Terra e a Lua, de aproximadamente 380 mil quilômetros, e rendeu uma ejeção de massa coronal (CME) em nosso astro. 

  • Clique e siga o no WhatsApp
  • O Sol mudou nos últimos 2 anos — e estas fotos mostram como

Vencedor de diferentes prêmios de astrofotografia, Poupreau tem uma série de cliques do Sol em seu perfil no Instagram. E claro que a proeminência recente não poderia ficar de fora dos registros.

“Nesta tarde, apesar da enorme turbulência da atmosfera (durante o inverno, minha ‘visão’ é muito ruim), consegui fotografar uma gigantesca língua de plasma no Sol com meu telescópio H-alfa”, relatou ele ao Spaceweather.com. 


Entre no Canal do WhatsApp do e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

O fotógrafo conta que a proeminência cresceu conforme a observava, até que chegou a mais de 380 mil quilômetros de altura; para comparação, a distância média entre a Lua e a Terra é de 384.400 km. “Esse fenômeno solar foi realmente espetacular. A gigantesca língua de plasma se estendia como uma serpente de fogo”, descreveu. “A magnitude e a beleza desse evento me deixaram admirado, lembrando-me mais uma vez da majestade e do poder do universo ao nosso redor”, acrescentou.

Confira a foto:

View this post on Instagram

A post shared by Eduardo Schaberger Poupeau (@eduardoschaberger)

Proeminências solares como esta são grandes estruturas que se estendem a partir da fotosfera, a superfície do Sol. Elas ficam presas à superfície solar, e depois vão à coroa, a atmosfera externa do nosso astro. 

Elas costumam levar apenas um dia para se formar, mas as mais estáveis podem permanecer na coroa solar por alguns meses, alcançando centenas de milhares de quilômetros no espaço.

A proeminência em questão fez com que o Sol disparasse uma grande ejeção de massa coronal, evento que ocorre quando campos magnéticos e plasma solar são lançados subitamente ao espaço. Desta vez, a CME pareceu seguir em direção a Mercúrio. 

Se a CME viesse rumo à Terra, o campo magnético do nosso planeta iria direcionar suas partículas aos polos. Ali, elas iriam interagir com os átomos atmosféricos e liberariam energia na forma de luz, rendendo belas auroras boreais e austrais.

Leia mais matérias no ItechNews .

Trending no :

  • Batman revela quem são os substitutos de emergência da Liga da Justiça
  • Objeto mais rápido criado pelo homem é 500 vezes mais veloz que o som
  • Golpe usa nome dos Correios para enviar links de cobrança falsa via SMS
  • Primeira fase do Voa Brasil vai contemplar aposentados com passagens a R$ 200
  • Brasileiro mostra que atividade solar que forma auroras corrói metais
  • Novo Surfista Prateado serve a um mestre que nem Galactus imaginaria