A chuva de meteoros Dracônidas promete brilhar entre a noite de terça (8) e quarta (9), que é quando ocorre seu pico. Esta não deve ser uma das melhores chuvas de meteoros do ano, mas vale a pena acompanhá-la porque, diferentemente de outros eventos semelhantes, os meteoros dela podem ser vistos a qualquer momento após o anoitecer.
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Chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra passa por pedacinhos de rochas espaciais, como asteroides e cometas. No caso, a chuva Dracônidas é causada por fragmentos do cometa 21P/Giacobini-Zinner, que passa pela Terra a cada 6,6 anos.
Estes fenômenos levam o nome do radiante, nome dado ao ponto de onde os meteoros parecem vir. Assim, o radiante da Dracônidas fica na constelação de Draco, o Dragão, que pode ser vista ao redor da estrela Polaris.
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Portanto, a constelação está sempre visível no céu do hemisfério norte — contanto que não haja nuvens, claro. A má notícia é que esta constelação mal é visível no Brasil: um observador em São Paulo, por exemplo, a veria bem pouco acima do horizonte, impedindo a observação dos meteoros.
Mas não se sinta frustrado, afinal, a chuva de meteoros Dracônidas tem comportamento variável e as chances de atividade forte são baixas. Seu pico costuma trazer cerca de 10 meteoros por hora — para comparação, a chuva de meteoros Perseidas, que é visível do Brasil, conta com cerca de 100 meteoros a cada hora durante o pico.
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