Pela primeira vez, a formação e evolução das estrelas super magnéticas mais pesadas que existem foram reproduzidas por cientistas de uma equipe internacional, usando simulações numéricas.

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Chamadas de magnetares (a junção das palavras “magnético” e “estelar”, em tradução livre) são uma classe de estrelas com os campos magnéticos mais fortes do Universo, também conhecidas como estrelas de nêutrons.

Publicado nesta semana na revista científica Nature Astronomy, o estudo foca apenas nos primeiros segundos após a supernova, que, depois, dará origem ao magnetar.


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A colaboração com cientistas das Universidades de Newcastle e Leeds, são especialistas em evolução de estrelas de nêutrons, produziu a primeira simulação numérica da evolução, em uma escala de tempo de um milhão de anos, de uma estrela de nêutrons abrigando um campo magnético complexo inicial.

Como surge um magnetar

Esse tipo de estrela é chamado cientificamente de estrela de nêutron, que, por sua vez, é o objeto mais pesado que existe no universo, ficando atrás apenas de buracos negros. Uma colher de chá de sua matéria pesa um bilhão de toneladas, o equivalente a 100.000 Torres Eiffel.

Elas surgem quando estrelas com massa oito vezes maior que a do Sol sofrem colapso do núcleo devido à gravidade. Este evento marca o início da explosão estelar em uma supernova: as camadas externas são ejetadas, enquanto o núcleo se contrai muito violentamente, formando, daí, os magnetares.

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