Desde a saúde até a agricultura, passando pela educação e varejo, as startups seguem introduzindo novas tecnologias e resolvendo problemas antigos de novas maneiras, impulsionando a transformação digital em uma ampla gama de setores. 

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Caracterizadas por modelos de negócios disruptivos, estas empresas têm desempenhado um papel crucial na transformação digital ao introduzir inovações e soluções tecnológicas em diversos setores.

Com as variadas condições no cenário atual, as startups por vezes superam as grandes corporações em termos de inovação, custos e agilidade, podendo também atender nichos de mercado negligenciados. 


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Alguns exemplos destas modificações inseridas por startups no mercado são a adoção de inteligência artificial, internet das coisas (IoT), blockchain e outras tecnologias avançadas para criar soluções que não só melhoram processos existentes, mas são a porta de entrada para inclusão de novidades ainda melhores em diferentes setores. 

Na área da saúde, muitas startups têm desenvolvido plataformas de telemedicina baseadas em IA, que não só conectam médicos à pacientes, mas também, promovem acessibilidade de serviços em localizações remotas criando possibilidade de inclusão e decisões mais rápidas, como, por exemplo, uma indicação de uma cirurgia. 

Outro exemplo ocorre dentro do setor financeiro, onde as fintechs têm simplificado processos complexos e democratizando o acesso a serviços financeiros que antes eram reservados às grandes instituições. Normalmente, as startups lembradas deste ramo são aquelas que oferecem serviços financeiros de pagamento, investimentos, crédito ou atuam como bancos digitais, mas as fintechs que atuam também com soluções para gestão de pagamentos e gestão de documentos financeiros também estão ganhando notoriedade dentro das grandes empresas e para com os consumidores.

O setor agrícola, considerado um dos mais tradicionais, também tem demonstrado forte apreço por inovação, sustentabilidade e eficiência. Por se tratar de um elemento essencial para a segurança alimentar global, muitas startups, observando o solo fértil para novas tecnologias, têm incrementado diferentes itens tecnológicos como drones para monitoramento de colheitas e análise de dados agrícolas para permitir decisões mais informadas e aumentar produtividade, reduzindo o impacto ambiental. 

O setor do varejo e o da educação também são segmentos que vêm sendo diretamente impactados pela transformação digital. Hoje, a experiência dos consumidores é uma prioridade direta das empresas, o que tem dado espaço para companhias que utilizam, por exemplo, algoritmos de machine learning para personalizar recomendações de produtos. No ensino,  as startups que permitem acessibilidade com alta qualidade, ofertando cursos e certificações online que antes eram inacessíveis para muitos devido a barreiras geográficas e financeiras, também se tornaram um ímã para consumidores e empresas. 

Além dos setores mencionados, a transformação digital impulsionada por startups se estende a setores como o de mobilidade, mídia, entretenimento, imobiliário e até mesmo à governança e serviços públicos. No entanto, apesar dos avanços evidentes, é crucial enfrentar os desafios éticos e sociais que acompanham essa rápida transformação. Questões como privacidade de dados, segurança cibernética e o impacto socioeconômico das novas tecnologias, exigem uma abordagem cuidadosa por parte das empresas, governos e sociedade civil.

As startups também contribuem para discussões regulatórias importantes que acontecem por conta da atuação dessas tecnologias no mercado. O Marco Legal das Startups foi o grande exemplo dessa mudança, e não é coincidência que hoje o nosso poder público discute o Marco Legal da IAs com uma escuta  ativa proveniente das startups por meio de instituições como a Abstartups que se pronuncia em nome de seus associados.

O DNA das startups é marcado por inovação, responsável também por movimentar o ecossistema  de negócios que as permeiam, o qual também passa por um crescimento simultâneo e gradual. Isso não se dá por uma única razão, mas sim pela infinidade de mudanças catalisadas pela criação de produtos e serviços disruptivos gerados por estas empresas. 

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