Dançar é tão bom para a saúde quanto malhar. Essa é a descoberta de um novo estudo da Northeastern University, que reforça a ideia de que movimentar o corpo ao som de uma música — ou até sem ela — pode ser uma alternativa eficaz para manter a forma.
- Alguns minutos de atividade física têm efeito direto na memória e no cérebro
- Sintonizar os ritmos das ondas cerebrais pode acelerar o aprendizado
A pesquisa analisou cerca de 50 participantes, com idades entre 18 e 83 anos, e níveis variados de experiência em dança (de nenhuma experiência até 56 anos de prática).
Durante o experimento, os voluntários dançaram livremente por intervalos de cinco minutos, com e sem música, em intensidades moderadas e altas. Os cientistas então mediram a frequência cardíaca, o esforço percebido e os níveis de oxigênio dos participantes.
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Dançar faz bem!
Os resultados foram animadores: mesmo sem qualquer treinamento formal ou coreografia específica, os participantes atingiram níveis de atividade física moderada a vigorosa recomendados pelas diretrizes de saúde pública. Além disso, a música levou as pessoas a dançarem com mais intensidade, aumentando ainda mais os benefícios.
No entanto, os pesquisadores afirmam que a dança pode não ser um exercício completo por si só, e possivelmente deve ser combinada com atividades de fortalecimento muscular, como musculação ou treinamento de resistência, duas vezes por semana.
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Algumas formas de dança, como o breakdance, podem incluir esse tipo de exercício, mas o grupo destaca a necessidade de mais pesquisas sobre a relação entre dança e fortalecimento muscular.
Engajar-se em danças de vários estilos confere benefícios à saúde entre adultos; no entanto, estudos adicionais sobre dança de forma livre são necessários para quantificar sua intensidade e avançar a pesquisa sobre dança e saúde.
Além dos benefícios físicos, os pesquisadores destacam que a dança pode ter um impacto positivo na saúde mental e no bem-estar emocional. A pesquisa pode ser encontrada na PLOS One.
Movimentar-se ritmicamente ativa áreas do cérebro associadas ao prazer e à recompensa, liberando endorfinas e reduzindo os níveis de estresse. Isso pode explicar por que muitas pessoas relatam sentir-se mais felizes e relaxadas após uma sessão de dança, independentemente da intensidade do exercício.
Outro ponto levantado no estudo é a acessibilidade da dança como forma de atividade física. Diferente de outras modalidades que podem exigir equipamentos ou espaços específicos, dançar pode ser feito em qualquer lugar e por pessoas de todas as idades, tornando-se uma alternativa viável para quem busca se exercitar de maneira espontânea e divertida.
Dançar pode ser uma atividade incluída em programas de saúde pública pode, o que se tornaria uma estratégia eficaz para incentivar mais pessoas a adotarem um estilo de vida ativo.
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