Desde que foi criado por Jack Cole ai em 1941, o Homem-Borracha tem sido um herói bem-humorado e um alívio comics, inicialmente no título Police Comics #1, da Quality Comics, na Era de Ouro dos Quadrinhos. Além do uniforme vermelho, Patrick “Eel” O’Brian destaca-se pelas suas divertidas investigações com o uso maluco de seus poderes, que são capazes de transformá-lo, basicamente, em qualquer tipo de objeto.

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Já o Homem-Elástico, ou Ralph Dibny, foi criado pelo roteirista John Broome e o desenhista Carmine Infantino, sob demanda do editor do Flash, no começo da Era de Prata dos Quadrinhos, em 1960.

Julius Schwartz queria um coadjuvante, mas não notou que o Homem-Borracha, com os direitos comprados pela DC Comics junto à Quality Comics, estava disponível.


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Isso causou uma certa confusão, principalmente porque, teoricamente, ambos tinham os mesmos poderes e também serviriam ao mesmo propósito de um herói em papel menor servindo como suporte e alívio cômico. E qual é problema disso?

Homem-Borracha muitas vezes tem transformações bizarras (Imagem: Reprodução/DC Comics)

Bem, os direitos de uso do Homem-Borracha custaram dinheiro à DC Comics, e dividir a importância de um personagem que foi adquirido com outro criado em casa para ser basicamente a mesma coisa, mas sob a sombra do Flash, não parece ser uma boa jogada de marketing, e muito menos uma atividade editorial inteligente.

Ok, qual a grande mudança entre ambos?

Antes de falar sobre grandes mudanças editoriais, vale destacar que a própria DC Comics decidiu usar Ralph Dibny e sua esposa em uma “não tão nobre despedida”,  na controversa saga Crise de Identidade. Na trama, Jean Loring, esposa de Ray Palmer, usava  Sue Dibny “enlouquece” e usa os poderes do Eléktron para matar a própria amiga, em uma história que não somente envolve a traição de e morte de duas personagens queridas como também estupro.

Atenção para spoilers de Wonder Woman #13!

Em Wonder Woman #13, lançado recentemente, um grupo liderado pela Mulher-Maravilha se reúne para invadir a prisão de Amanda Waller para libertar os super-heróis destituídos de poder que ela mantém em cativeiro, entre os quais estão o Homem-Borracha e o Homem-Elástico, que também perderam seus poderes logo no começo da saga Absolut Power.

Durante a luta de fuga contra os guardas da prisão, os dois heróis flexíveis trocam um raro diálogo na  trajetória de ambos, e eis que o Homem-Elástico comenta como bater em seus inimigos dói, por conta do “rebote” de seus socos por conta da estrutura muscular maleável de ambos.

E a resposta do Homem-Borracha chega a ser um pouco perturbadora:  “Seu alongamento não dói?!” A revelação de que os poderes do Homem-Borracha o ferem é uma grande atualização em sua trajetória. Essa desvantagem de sua elasticidade traz uma perspectiva de certa forma autodestrutiva e até violenta.

Isso porque, embora normalmente associado a mudanças físicas divertidas e eficazes em suas abordagens próprias, as transformações as quais o Homem-Borracha assume muitas vezes são grotescas; ou aos corpos distorcidos de pessoas invadidas com abordagens mais nojentas.

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Vale complementar que, recentemente, a DC lançou Plastic Man No More!, série limitada do selo para leitores maduros Black Label que explora o terror corporal com transformações que mostram um lado bem diferente das infantis e cartunescas aventuras do Homem-Borracha no passado. Agora, com a revelação de que ele sente dor ao mudar seu corpo de forma bizarra, a editora pode até mesmo sugerir que o próprio herói talvez aprecie isso…

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