O mês de setembro chegou com uma série de eventos incríveis no céu noturno. Nas próximas semanas, você vai poder conferir Saturno em oposição, um eclipse lunar e até a passagem de um cometa — contanto que as condições meteorológicas estejam adequadas para a observação, claro.
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Confira os eventos astronômicos em setembro:
Oposição de Saturno (08/09)
Saturno vai chegar à oposição no dia 8, ficando mais brilhante do que o comum. Durante o evento, o planeta vai ser visível a olho nu — para encontrá-lo, procure o pontinho amarelado na direção da constelação de Aquário.
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Oposições acontecem quando um planeta fica oposto ao Sol em relação à Terra, sendo completamente iluminado por nosso astro.
Eclipse lunar parcial e superlua (17/09)
Pois é, este mês vai ter um evento lunar em dose dupla. Veja só: no dia 17, a Lua vai estar na fase cheia enquanto chega ao perigeu, o ponto em sua órbita em que fica mais próxima da Terra. Assim, vai acontecer uma superlua, fazendo com que nosso satélite natural pareça um pouco maior e mais brilhante que o comum.
A Lua também vai passar por um eclipse lunar parcial, em que apenas um pedaço do seu disco é coberto pela umbra (a sombra mais escura da Terra) — no caso, a ocultação vai ser de apenas 0,08%. O evento vai ser visível em todo o país, e a ocultação máxima ocorre às 23h44 no horário de Brasília.
Equinócio de primavera (22/09)
O equinócio de primavera ocorre às 9h43 do dia 22, marcando o início da primavera no hemisfério sul; enquanto isso, o hemisfério norte começa o outono.
Durante os equinócios, o eixo de inclinação da Terra fica perpendicular em relação ao Sol, fazendo com que ambos os hemisférios recebam mais ou menos a mesma quantidade de luz. Portanto, o dia e a noite têm quase a mesma duração.
“Cometa do Século” (27/09)
O cometa C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS) chega em 27 de setembro ao periélio, nome dado à aproximação máxima do Sol. Com sorte, ele pode ficar tão brilhante quanto Vênus e talvez se torne visível a olho nu em outubro na direção da constelação de Sextante.
A expectativa é grande, afinal, cometas tão brilhantes assim são incomuns — tanto que este foi apelidado de “Cometa do Século”. O problema é que estes são objetos imprevisíveis por natureza, e por isso, é preciso aguardar para sabermos se realmente vai ser possível observar o C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS) a olho nu.
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