Um eclipse solar anular vai acontecer nesta quarta (2), sendo visível em uma faixa estreita que passa pelo oceano Pacífico, partes do Havaí, Chile e Argentina, seguindo para o Atlântico. O fenômeno vai ser visível do Brasil, mas como um eclipse do tipo parcial.

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Os eclipses solares acontecem quando a Lua passa em frente ao Sol e projeta sua sombra em partes da Terra. Existem diferentes tipos de eclipses solares — no parcial, a Lua cobre apenas uma parte do disco solar, por exemplo.

Nos eclipses solares anulares, é formado o anel de fogo ao redor da Lua (Imagem: Reprodução/NASA/Hinode/XRT)

Já o eclipse solar anular ocorre quando a Lua está mais perto da Terra e mais longe do Sol, ou seja, seu tamanho aparente não é suficiente para cobrir o disco solar por inteiro. Neste tipo de eclipse, as bordas do Sol permanecem visíveis ao redor da Lua e formam o chamado “anel de fogo”. 


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Os eclipses anulares ocorrem conforme os seguintes estágios:

1. Primeiro contato

Os eclipses solares começam com o primeiro contato, o momento em que a sombra da Lua “toca” o disco solar e marca o início do fenômeno.

Primeiro contato durante eclipse solar anular (Imagem: Time and date)

Dali em diante, o disco lunar passa a cobrir gradualmente mais do Sol, deixando nosso astro com a aparência de ter recebido uma “mordida”. 

2. Segundo contato

Já o segundo contato acontece quando a maior parte da Lua cobre o disco solar e marca o começo da anularidade. Nesta etapa, o restante de luz do Sol brilha pelos picos e vales na superfície do nosso satélite natural e forma as Contas de Bailey, que são como “gotas” de luz visíveis ao redor do disco lunar. 

3. Contato máximo

Como o nome indica, o contato máximo é o momento em que a Lua fica totalmente posicionada sobre o disco solar.

Anel de fogo formado no eclipse solar (Imagem:  Masaru Kamikura/Creative Commons Attribution 2.0 Generic)

Nos eclipses do tipo anular, é neste momento em que ela fica cercada pelo anel de fogo formado pelo Sol.  

4. Terceiro contato 

O terceiro contato é a quarta grande etapa de um eclipse anular. Nela, nosso satélite natural começa a se afastar do disco solar, finalizando a anularidade e iniciando outro eclipse parcial.

Contas de Bailey visíveis durante eclipse solar (Imagem: Reprodução/CTIO/NOIRLab/NSF/AURA/D. Munizaga)

Nesta fase, as Contas de Bailey são visíveis novamente. 

5. Quarto contato

Finalmente, a quinta e última etapa de um eclipse anular é o quarto contato. A Lua começa a se afastar do disco solar, finalizando o fenômeno.

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