A Ford não esconde o quanto está feliz com o sucesso comercial da atual geração da Ranger. Lançada em 2023, a picape média fabricada na Argentina ocupa a inédita segunda colocação em vendas aqui no Brasil. Para incomodar ainda mais a líder Toyota Hilux, o modelo volta a ter sua configuração “urbana” Ranger Black, que tem preço de picape intermediária: R$ 219.990.

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R$ 25 mil a menos que Ranger de trabalho

A Ford Ranger Black 2025 chega ao mercado nacional reeditando as características da configuração que estreou em 2021, no fim de vida da geração passada da picape. O perfil é mais urbano, segundo a própria Ford, para quem precisa de um carro de uso diário com versatilidade, algum conforto e segurança, mas que também não quer ficar na mão ao precisar levar mais bagagem, cargas mais pesadas ou mesmo viajar.

Assim, o visual emula o estilo mais esportivo da Ranger de topo de gama (Limited, R$ 352 mil), mas com detalhes de carroceria e interior da cabine em diferentes tons de preto fosco e brilhante, bem como em tons de cinza.


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Só que a base mecânica é quase a mesma da segunda versão mais básica (XLS, R$ 254 mil). E o preço é inferior ao da Ranger de trabalho (XL, R$ 245 mil).

Trunfo visual da Ranger Black é parecer mais com versão XLS do que com a XL, de trabalho (foto: Ford/Divulgação)

Com isso, além de ampliar a atratividade frente às rivais médias, a Ranger Black também pode tirar compradores do filão de picapes intermediárias, sobretudo Fiat Toro, RAM Rampage e a própria Ford Maverick.

Mecânica mais simples

Para cortar R$ 25 mil sem perder atratividade, a Ford adotou o câmbio automático de 6 marchas (6R80) da XLS, mas deixou de lado a tração 4×4 da XL. Assim, a Ranger Black é o primeiro modelo do catálogo atual a ter apenas tração traseira.

Também abre mão da suspensão independente no eixo traseiro, que agora traz a fórmula padrão de picapes menores ou mais simples, com feixes de mola. O conjunto é robusto, tem manutenção mais barata, ao passo em que sofre menos com buracos, valetas e também com ondulações de asfalto típicas da cidade. Tem ainda reforço de coxins para 4 níveis pré-definidos de carga.

Assim, a Ranger Black não perde a capacidade de caçamba: são 1.250 litros de volume, ou 1.031 kg de carga, além de 6 ganchos de ancoragem, tomada de 12 volts, sistema de abertura e fechamento da caçamba com mola e degrau no para-choque traseiro.

O motor é o 2.0 turbodiesel (chamado internamente de Panther), que gera 170 cavalos de potência e 41,30 kgfm de torque. Segundo a Ford, o conjunto permite “autonomia de carro híbrido” chegando a 800 km, com tanque de 80 litros.

Nos cálculos do Inmetro, a Ranger Black 2025 tem consumo urbano de 10,1 km/l, chegando a 12,4 km/l na estrada.

Apesar da mecânica mais simples, Ford afirma que versão Black mantém credenciais da linha Range (Foto: Eugênio Augusto Brito/)

Itens de conforto, como direção elétrica, e de segurança, como câmera e sensor de ré, piloto automático, assistente de partida em rampa e 7 airbags, mantêm o nível da linha Ranger.

Perfil escurecido, mas com cores

Para fechar com o jeitão esportivado que muita gente gosta de usar em carros do dia a dia, sem copiar totalmente a proposta da Black original, a Ford mescla os tons de preto com uma nova cor chamada de Cinza Bolder.

Interior também aposta em tons mais escuros, até mesmo na inscrição “Desde que seja preto”, frase atribuída a Henry Ford (Foto: Ford/Divulgação)

Assim, grade frontal, santantônio, rodas de 18 polegadas, estribo fixo, retrovisores e para-choque traseiro são revestidos por este cinza mais escuro. Faróis e lanternas são totalmente de LED.

Dentro da cabine, o mesmo cinza entra na mistura nos painéis de porta e no console central. O teto também usa tecido escuro pela primeira vez na atual geração. E, assim como na Ranger Black já vendida na Argentina, os bancos usam revestimento parcial de tecido tramado e trazem a inscrição “Black”, também com tons de preto e cinza.

As telas de painel de instrumentos (8 polegadas) e central (verticalizada, 10 polegadas) seguem porte e estilo mais simples da Ranger padrão, bem como o ar digital, que é simples, de zona única e sem regulagem precisa de temperatura.

Há uma gracinha visível apenas para o motorista, um “easter egg” colocado na lateral do banco do carona, onde se lê em inglês o trecho de uma frase clássica e amplamente atribuída ao criador da empresa, Henry Ford: “Desde que seja [na cor] preta”.

Só que, curiosamente, a Ranger Black que chega ao Brasil adota 5 cores de carroceria na linha 2025: além do Preto Gales, há Branco Ártico, Prata Geada, Ciza Moscou e até Azul Belize.

Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)
Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)
Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)
Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)
Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)
Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)
Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)
Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)
Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)
Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)
Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)
Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)
Ford Ranger Black 2025
Ford Ranger Black 2025 (Ford/Divulgação)

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