De Lisboa, Portugal — A forma como interagimos com dispositivos está passando por uma revolução, destacou o CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, em palestra no Web Summit de Lisboa nesta terça-feira (12). Para o executivo brasileiro, essa mudança ocorre com o desenvolvimento da “IA híbrida”, que cria experiências mais intuitivas e naturais para os usuários e permite transformar os carros em um verdadeiro “espaço computacional”.
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Os comentários vieram após uma saudação calorosa do líder da Qualcomm em português, que foi recebido com entusiasmo pelo público presente. “Estou muito feliz por estar aqui, especialmente em um momento em que estamos presenciando uma quantidade incrível de mudanças tecnológicas”, disse ao abrir a palestra.
Segundo Amon, a Qualcomm se posiciona na liderança no desenvolvimento da IA híbrida, que alia computação na nuvem e celulares, computadores e demais eletrônicos usados no dia a dia para garantir um processamento mais “próximo” do usuário e com menor latência.
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Para o executivo, a missão da Qualcomm é garantir uma “computação inteligente em qualquer lugar”, de maneira acessível e integrada a diversos dispositivos. Essa aproximação é garantida com os chips da família Snapdragon, que atende desde celulares até carros.
É o caso do Snapdragon Digital Cockpit, plataforma que transforma o veículo em um “espaço computacional” capaz de estimular interações entre o motorista e a IA de forma inteligente e segura. “Conforme vocês estão no carro, a inteligência artificial vai tomar uma ação dentro do seu sistema de navegação, e vocês podem até continuar comprando algo”, exemplificou.
Agentes de IA
Amon também trouxe o contexto da integração da IA para outras esferas, como a substituição dos tradicionais aplicativos pelos agentes de IA. Ele explica que, com essa abordagem, os usuários não precisariam mais abrir o app do banco para ver o saldo, por exemplo. Para isso, bastaria fazer uma pergunta via comando de voz e receber a informação em navegar por menus e telas.
“Quando pensamos sobre a inteligência artificial como a interface do usuário, a estrutura de um aplicativo começa a mudar. Por exemplo, vocês só vão perguntar, e vocês não precisam iniciar o aplicativo. Vocês só vão perguntar”, disse Amon.
Com foco nessa aproximação, a Qualcomm criou o AI Hub, plataforma que reúne modelos de IA prontos para uso. O foco é que o espaço simplifique o processo de desenvolvimento dessas soluções.
Segundo o CEO, a plataforma inclui uma seleção de tipos de código aberto que abrangem desde modelos de linguagem até visuais e multimodais. As ferramentas estão disponíveis no Hugging Face e no GitHub.
“Vocês têm a capacidade de fazer sua escolha, trazer seu próprio modelo, se quiserem, e então começar a pensar sobre quais são as experiências que realmente vão definir o futuro da computação”, explicou.
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Com colaboração de Bruno De Blasi e Emanuele Almeida
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