O entretenimento em casa evoluiu de modo vertiginoso nos últimos anos. Se antes era preciso se conformar com imagens pequenas e som mono, hoje já estão disponíveis telas grandes e uma experiência sonora que reproduz a atmosfera imersiva de cinemas, teatros e shows. E as TVs são as protagonistas dessa revolução, pois, além da alta qualidade de imagem, elas também incorporam tecnologias de áudio capazes de transportar o usuário para dentro da ação.

A imersão sonora depende da reprodução fiel de cada detalhe, desde a sutileza de um sussurro até a potência de uma explosão. Para isso, a indústria investe em recursos inovadores. Um deles é o som Dolby Atmos. Diferentemente do som tradicional, que trabalha com canais limitados, essa tecnologia de áudio faz a reprodução do som tridimensional e com muita precisão. 

Na prática, isso significa que cada elemento sonoro, como a fala de um personagem, o motor de um carro, uma detonação e outros sons são tratados individualmente. Em alguns casos, em conjunto com o processador de TVs que utilizam Inteligência Artificial, o sistema pode processar esses sons e distribuir cada elemento de forma precisa.


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Outro exemplo prático: Imagine assistir a um filme de ação com helicópteros sobrevoando a cena. Com essa tecnologia, o algoritmo recebe o som original, processa e acompanha o movimento na tela, dando a impressão de que as aeronaves estão realmente cruzando o ambiente, acima da cabeça do espectador. Essa sensação imersiva também é potencializada em jogos, criando uma atmosfera tridimensional que intensifica a experiência e coloca o jogador no centro da ação. 

Para complementar a imersão, foi desenvolvida outra tecnologia de processamento de áudio chamada DTS Virtual:X. Ela também capta o áudio, mas a diferença é que ela pode trabalhar com até 11 canais e 32 alto-falantes. Então, essas duas tecnologias se complementam, oferecendo um controle espacial para os efeitos e direcionais para os alto-falantes da TV. Importante dizer que a tecnologia DTS permite também um melhor aproveitamento das soundbars, pois tem capacidade para usar mais canais físicos de alto-falantes distribuídos pela sala.

Para melhorar ainda mais a experiência, alguns modelos grandes de TVs já saem de fábrica equipados com mais alto-falantes. Isso é possível já que os aparelhos a partir de 75 polegadas têm espaço suficiente para equipamentos dedicados para diferentes frequências, como pequenos alto-falantes para agudos e subwoofers para graves, proporcionando um som mais equilibrado e definido. Além disso, são projetados em colaboração com empresas renomadas no mercado de áudio, como a Onkyo, por exemplo. E assim essas TVs oferecem uma experiência sonora rica e poderosa, com uma qualidade de áudio totalmente envolvente, mesmo sem uma soundbar. 

Para otimizar ainda mais essas experiências imersivas, a inteligência artificial presente em processadores de última geração das TVs entra em campo. Seus algoritmos interpretam o conteúdo exibido em tempo real, identificando o tipo de cena, ajustando brilho, contraste e nitidez, entregando conteúdos detalhados, por exemplo. Assim, a experiência é decisiva para uma completa imersão em qualquer tipo de conteúdo, seja um jogo de futebol ou um filme de suspense.

As inovações da indústria prometem uma imersão ainda mais intensa num futuro próximo. Toda essa sinergia entre tecnologias é a chave para que a sala, ou, seja qual for o ambiente, se transforme em um sofisticado centro de entretenimento. O usuário vai se sentir transportado para uma arena de shows, para um estádio de futebol, para uma moderna sala de cinema ou para dentro de um game em primeira pessoa, a um simples toque no controle remoto. Apertem os cintos, a emoção está garantida!

*Eason Cai é CEO da TCL SEMP e presidente da TCL Latin America Business Group

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