Meta e Universal Music renovam acordo com foco em vídeos curtos e IA

A Meta e a Universal Music Group (UMG) firmaram um novo acordo de licenciamento que amplia a utilização de músicas da companhia em diversas plataformas da Meta. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (12) e destaca a inclusão do conteúdo licenciado em novos formatos, como vídeos curtos no Threads e no WhatsApp, além dos já tradicionais Facebook, Instagram, Messenger e Horizon.

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Novo acordo entre Meta e Universal Music

O novo contrato, de caráter multianual, fortalece a colaboração entre as empresas e abre novas possibilidades para a utilização de músicas da UMG em toda as redes sociais e apps da Meta.

“Esta parceria se baseia no reconhecimento de que a música pode ajudar a nos conectar e aproximar fãs, artistas e compositores, não apenas em plataformas estabelecidas como Instagram e Facebook, mas também de novas maneiras no WhatsApp e muito mais”, destacou a vice-presidente de desenvolvimento de negócios de música e conteúdo da Meta, Tamara Hrivnak, no comunicado.

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Embora detalhes específicos do acordo não tenham sido amplamente divulgados, as empresas destacaram que o contrato é multifacetado e aborda questões importantes, como o uso não autorizado de conteúdo gerado por inteligência artificial, que pode afetar artistas e compositores.

Acordo da Meta com Universal Music inclui novos formatos como vídeos curtos e conteúdos gerados por IA (Imagem: Reprodução/Freepik)

A parceria entre Meta e UMG teve início em 2017, quando a Meta ainda era conhecida como Facebook. Naquela época, o objetivo principal era permitir que os usuários das plataformas, como Instagram e Oculus, pudessem utilizar músicas da Universal Music em seus vídeos e conteúdos, ajudando a resolver problemas relacionados a infrações de direitos autorais.

A renovação do acordo ocorre em um momento em que outras plataformas, como o TikTok, enfrentam desafios em relação ao uso de materiais protegidos por direitos autorais. Em fevereiro deste ano, o TikTok começou a remover vídeos que utilizavam músicas de artistas ligados à Universal Music Publishing Group, mas a situação foi resolvida em maio, permitindo o retorno de canções de artistas como Taylor Swift e Billie Eilish.