Neuroprótese com robótica devolve movimentos a pacientes com paralisia

Na última quarta (12), cientistas da NeuroRestore anunciaram um avanço na reabilitação de pacientes com paralisia. A equipe desenvolveu uma abordagem que combina neuroprótese de estimulação da medula espinhal com robótica de reabilitação, o que pode ajudar a restaurar o movimento de pacientes com paralisia.

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O principal público-alvo da tecnologia envolve os pacientes com lesões na medula espinhal, e oferece uma alternativa eficaz para melhorar a mobilidade e a qualidade de vida.

A robótica de reabilitação, que utiliza dispositivos para auxiliar o movimento, já vinha sendo usada no tratamento de lesões medulares.

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No entanto, a eficácia era limitada, pois não estimulava suficientemente o sistema nervoso para promover a recuperação funcional. Para superar essa limitação, a equipe desenvolveu um sistema inovador que combina a neuroprótese com a robótica. Assim, os movimentos realizados durante a terapia são acompanhados por uma estimulação elétrica sincronizada da medula espinhal.

Neuroprótese com robótica

O novo dispositivo utiliza um estimulador completamente implantado, que fornece estimulação epidural elétrica biomimética. Esse tipo de estimulação, diferentemente da funcional tradicional, ativa neurônios motores de maneira mais eficiente, imitando os sinais nervosos naturais.

Na prática, sensores sem fio detectam os movimentos dos membros do paciente em tempo real, ajustando a intensidade da estimulação dinamicamente para garantir uma execução de movimentos mais fluida e eficiente.

Impacto na reabilitação

No estudo feito com cinco participantes que sofreram lesão na medula espinhal, a combinação da robótica com a estimulação epidural elétrica levou a uma ativação muscular imediata e sustentada.

Os participantes conseguiram melhorar seus movimentos voluntários mesmo após a interrupção da estimulação. Isso significa que a terapia pode proporcionar recuperação duradoura.