Na última sexta-feira (14), o papa Francisco foi diagnosticado com um quadro de infecção polimicrobiana nas vias respiratórias. Mas o que é, quais são os sintomas, os tratamentos e como se prevenir? Entenda definitivamente o que a difere das outras infecções.

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Basicamente, a infecção polimicrobiana é causada pela presença de múltiplos microrganismos patogênicos em um mesmo local do corpo, podendo incluir bactérias, vírus, fungos e protozoários. Essas infecções podem ser mais desafiadoras de diagnosticar e tratar, então exigem abordagens médicas especializadas.

O que é uma infecção polimicrobiana?

Diferente das infecções monomicrobianas, que são causadas por um único agente infeccioso, as infecções polimicrobianas envolvem dois ou mais microorganismos que atuam simultaneamente no organismo. Esse tipo de infecção é comum em feridas cirúrgicas, abscessos, infecções respiratórias, urinárias e gastrointestinais.


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As infecções polimicrobianas podem ocorrer por diversos fatores, como a exposição a ambientes contaminados, feridas abertas e traumas, procedimentos cirúrgicos, uso inadequado de antibióticos ou até mesmo uma imunossupressão causada por doenças crônicas, como diabetes e câncer.

Sintomas da infecção polimicrobiana

Os sintomas das infecções polimicrobianas variam conforme a localização e os tipos de microorganismos envolvidos. No entanto, é mais comum que alguns sinais englobem:

  • Febre persistente
  • Dor localizada
  • Vermelhidão e inchaço
  • Secreções anormais
  • Fadiga e mal-estar
  • Dificuldade respiratória (em casos pulmonares)

Mas além de estar atento aos sinais, para que se chegue a um diagnóstico de infecção polimicrobiana, é necessária a realização de exames laboratoriais como hemocultura, urocultura e cultura de secreções e exames de imagem, como tomografia computadorizada e radiografias.

Uma infecção polimicrobiana é causada pela presença de múltiplos microrganismos (Imagem: Freepik)

A análise microbiológica, que identifica os microorganismos presentes e sua sensibilidade a antibóticos, também pode fazer parte dessa força-tarefa em busca de um diagnóstico.

Como se prevenir

A prevenção para reduzir o risco de infecções polimicrobianas inclui aderir a uma higiene adequada das mãos e feridas e o uso correto de antibióticos, sempre evitando automedicação. As recomendações também envolvem o controle de doenças crônicas, como diabetes.

A manutenção de um sistema imunológico saudável e os cuidados pós-operatórios para evitar infecções hospitalares também podem ser formas de ajudar.

O caso do papa Francisco 

O papa Francisco foi hospitalizado com bronquite em 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma. O Vaticano chegou a fazer um comunicado cancelando todos os compromissos do papa durante a semana.

Em seu histórico, o papa de 88 anos teve parte de um pulmão removido após sofrer uma pneumonia grave quando jovem, e em 2023 foi internado com bronquite após supostamente apresentar dificuldades respiratórias.

“Todos os exames realizados até hoje são indicativos de um quadro clínico complexo que exigirá internação hospitalar adequada”, diz o comunicado.

A infecção polimicrobiana é considerada um desafio para a medicina, já que exige diagnóstico preciso e tratamentos eficazes. A prevenção é fundamental para evitar complicações graves.

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