A nova geração de GPUs para games da NVIDIA já está disponível no mercado. E essa nova família de placas de vídeo da geração Blackwell vêm com algumas mudanças importantes a nível de hardware e software. Vamos dar uma olhada nas 5 principais delas.
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Quando olhamos para uma nova geração, temos a tendência de focarmos mais nos números: quantidade de núcleos e FPS em jogos, por exemplo. Mas uma nova geração também costuma trazer avanços que vão além dos números.
1. Novas gerações de núcleos RT e Tensor
Esses núcleos são o maior foco da NVIDIA desde a primeira geração dessa série com as GeForce RTX 20 (Turing). Os núcleos RT são focados em processamento de ray tracing e os núcleos Tensor são voltados para workload com IA. Essas tecnologias funcionam também em aplicações profissionais como renderização de vídeo, por exemplo, e vão além dos jogos.
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Com a 5ª geração de núcleos Tensor e suporte aos formatos FP4 e FP6, as novas GPU GeForce RTX 50 entregam ainda mais capacidade no processamento de IA em geral e, principalmente, com o DLSS 4 e suas funções exclusivas. Segundo a NVIDIA, a nova geração entrega até 2,5x mais performance em IA em relação a anterior.
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A NVIDIA vem evoluindo os núcleos RT para entregar cada vez mais desempenho em jogos com ray tracing, tecnologia que exige bastante das placas de vídeo. Com a 4ª geração dessa tecnologia, as GPUs Blackwell seguem essa tendência, que também contam com auxílio de IA com o Ray Reconstruction.
2. NVIDIA DLSS 4 e suas vantagens
Assim como o DLSS 3 chegou com tecnologias exclusivas para as RTX 40, o DLSS 4 também conta com recursos que só funcionam nas RTX 50. A principal delas é o gerador de múltiplos quadros através de IA. A cada um quadro renderizado pela GPU, até três (isso é algo configurável no jogo) são feitos com Inteligência Artificial.
Por conta de particularidades da nova arquitetura de GPUs da NVIDIA, a novidade é algo exclusivo das GPUs Blackwell. O gerador de múltiplos frames precisa do Reflex para diminuir a latência causada pelo aumento de quadros. Em sua segunda versão, a tecnologia, por enquanto, é exclusiva das RTX 50.
Mas donos de GPUs RTX de outras gerações também se beneficiarão com os avanços do DLSS 4, já que tecnologias como o Ray Reconstruction, DLAA, Super Resolution e até o Frame Generation (das RTX 40) tiveram melhorias por conta de um novo modelo de IA “treinado pelos supercomputadores” da empresa. Por isso, é possível ter melhor resultado gráfico exigindo menos das placas de vídeo com a rede neural avançada. Donos de RTX 50, por sua vez, terão aumento de desempenho em até 8x em jogos em relação à renderização nativa.
3. GDDR 7 e sua grande velocidade
As placas de vídeo GeForce RTX 50 marcam a estreia da nova geração de memórias de vídeo. Por conta das velocidades maiores, a GeForce RTX 5090 entrega largura de banda máxima quase 2x maior comparado com a RTX 4090, já que estamos falando de incríveis 1,79 TB/s.
A novidade traz benefícios em aplicações que dependem de velocidade e quantidade de memória, como edição de vídeo, renderização em 3D e aplicações com IA. A GPU Blackwell topo de linha atenderá bem a esses públicos por contar com 32 GB e alta velocidade.
Por ser uma tecnologia nova e que está estreando no mercado, as memórias GDDR7 podem ser a grande contribuidora pelos altos preços das novas GPUs da NVIDIA, especialmente com a RTX 5090 que chegou custando US$ 400 a mais que sua antecessora.
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4. GPUs RTX 50 suportam PCIe 5.0
As GeForce RTX 50 também estreiam a conexão PCIe 5.0. Essa é uma das vantagens em relação a rival AMD, que pode não dar suporte a essa tecnologia com suas GPUs RDNA 4, segundo rumores. A conexão oferece taxa de transferência de dados de 32 GT/s (gigatransfers por segundo), o dobro do PCIe 4.0.
Apesar de parecer promissor, na prática, não muda muito. Diferentes testes pela internet já mostram que uma RTX 5090, por exemplo, oferece uma diferença de desempenho em relação ao PCIe 4.0 dentro da margem de erro de 3%. Ou seja, usar uma placa-mãe que ofereça ou não suporte a PCIe 5.0 não deve mudar muito a experiência em relação à versão anterior da tecnologia para as novas GPUs da NVIDIA.
5. Design Founders Edition refeito
A GeForce RTX 5090 chamou a atenção por conta de seu design referência mais fino com somente 2 slots de largura. Comparado a RTX 4090 e seus quase 4 slots, é uma diminuição considerável. Isso foi possível graças a um novo design de PCB que a NVIDIA fez questão de detalhar em um vídeo.
Com o PCB menor, foi possível criar um sistema de refrigeração que faz com que o ar passe através das aletas do dissipador e dos tubos de cobre pelos dois lados – já que a placa referência conta com duas fans – e saindo pela parte traseira da placa que não é fechada por um backplate, resultando em dissipação de calor mais eficiente.
Isso, no entanto, não se aplica tanto aos modelos customizados de fabricantes parceiras da NVIDIA. A maior parte delas já conta com modelos de RTX 5090 de até 4 slots por conta do sistema de refrigeração mais agressivo.
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