De forma inédita no continente europeu, o Reino Unido aprovou, na última semana, a venda de carne de laboratório para o consumo de animais domésticos. Até o final do ano, os pets britânicos poderão comer ração de frango cultivado, sem o uso de antibióticos.
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A decisão em aprovar a venda de carne de frango cultivada em laboratório foi publicada, após intensa análise da Agência de Saúde Animal e Vegetal e do Departamento de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais. Com base na documentação enviada, a ração é segura para o consumo animal.
Por enquanto, não há planos de estender o consumo da carne de laboratório para humanos no Reino Unido. De forma diferente, algumas empresas nos EUA já obtiveram autorização do tipo.
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Carne de laboratório para pets
Em solo britânico, a exclusividade na venda de ração com carne cultivada em laboratório é da marca Meatly, que contou com investimento da Agronomics e da Pets at Home.
Segundo a marca de alimentos para cães e gatos, toda a cadeia de produção foi montada a partir de uma amostra de células de um ovo de galinha. Com essa amostra inicial, a cultura celular passou a ser cultivada inteiramente em laboratório.
Sem precisar de doses extras de proteína animal, as células da futura ração são nutridas com vitaminas, minerais e aminoácidos, em laboratório, até ganharem uma textura similar à carne de frango. Dentro da fábrica, todo o processo é controlado, incluindo a temperatura e o nível de acidez, como ocorre na produção de iogurtes e de cerveja.
Em seu site, a Meatly pontua que a ração é “uma fonte saudável e nutritiva de proteínas e nutrientes para animais de estimação”. Inclusive, o produto final é livre de organismos geneticamente modificados, antibióticos e metais pesados.
Quando chega ao mercado pet?
Oficialmente, ainda não há um prazo para a chegada dos primeiros lotes de carne cultivada em laboratório no mercado. Entretanto, a expectativa é que isso ocorra até o final deste ano.
“Os tutores de animais de estimação estão buscando uma maneira melhor de alimentar seus cães e gatos com carne”, afirma Owen Ensor, CEO da Meatly, em nota. “Estamos muito animados para atender a essa demanda”, acrescenta.
Nos primeiros meses, um dos grandes desafios deve ser a questão do custo, já que todo o cultivo das células em laboratório é bastante caro. A expectativa é que a produção em larga escala possa baratear a ração para pets em, no máximo, três anos.
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