Review Kingston NV3 | SSD de entrada com bom custo-benefício e desempenho sólido

A Kingston faz um tremendo sucesso no Brasil com produtos que reúnem qualidade, durabilidade e excelente custo-benefício. Talvez o melhor exemplo disso seja o Kingston NV2, um SSD de entrada com construção sólida, desempenho consistente e preço acessível que ganhou o mercado brasileiro e é campeão de vendas por aqui.

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Dando sequência à fórmula, recentemente a companhia lançou o Kingston NV3, que segue apostando no custo-benefício para conquistar o segmento de entrada, mas vem com componentes e especificações atualizados. Graças a isso, ele entrega mais desempenho que seu antecessor, embora mantenha um perfil de consumo energético e temperaturas de operação relativamente semelhantes.

Com opções de 500 GB, 1 TB, 2 TB e 4 TB de capacidade, o Kingston NV3 consegue atender a praticamente qualquer necessidade. Mas será que ele tem os atributos necessários para conquistar o público e se sobressair em relação ao NV2?

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Pontos fortes

• Desempenho elevado: até 6.000 MB/s leitura e 5.000 MB/s escrita
• SLC cache muito generoso e ácima da média: 510 GB
• Controlador e memória modernos e de qualidade
• Excelente eficiência energética e térmica
• Preço competitivo

Pontos fracos

• Queda drástica após SLC cache esgotar: ~ 238 MB/s
• Desempenho limitado em operações aleatórias
• Latência elevada
• Uso de componentes diferentes
• Garantia de apenas 3 anos

Como o Kingston NV3 é construído?

O Kingston NV3 é um SSD com design de lado único, típico de drives custo-benefício. Justamente por ser um SSD single-sided, todos os componentes estão alocados em uma face do drive: vemos aqui o controlador e dois chips de memória NAND — não há chip de DRAM, já que o modelo é DRAM-less.

Há espaço suficiente para a alocação de até 4 chips NAND, mas a Kingston optou por utilizar apenas 2 — uma decisão é acertada e que ajuda o SSD a não incorrer em problemas de superaquecimento. Isso também significa que o NV3 não vem acompanhado de dissipador, e realmente não há necessidade para isso — a não ser que você realmente queira como uma “garantia a mais”.

Apesar de seu perfil de entrada, o Kingston NV3 utiliza componentes recentes e que estão entre os melhores de sua categoria. Prova disso é o controlador SM2268XT2 da Silicon Motion. Lançado no primeiro trimestre de 2024, ele traz um salto de desempenho significativo em relação ao antigo SM2268XT usado no NV2.

Com interface PCIe Gen 4, o XT2 foi projetado para equipar SSDs DRAM-less e se destaca pela alta eficiência energética, dispondo de clock gating inteligente para otimizar o uso de energia — alcançado com o desligamento automático dos blocos não usados. Durante os meus testes, as medições de consumo de energia foram: 0,57 W (idle), 2,2 W (média) e 3,8 W (máx).

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O controlador da Silicon Motion conta com arquitetura ARM 32-bit Cortex-R8 com 2 núcleos rodando a 725 MHz. Ao todo são 4 canais com capacidade de alcançar até 3.600 MT/s, o que evidencia uma das melhores qualidades do XT2: seu suporte a memórias flash QLC NAND mais novas e com taxas de I/O mais elevadas.

Os dois chips NAND do NV3 são da japonesa Kioxia, modelo BiCS6 de 162 camadas. A grande vantagem dessas memórias é que elas otimizam a captura de dados e compensam problemas de integridade do sinal — cortesia da tecnologia NANDXtend ECC.

Embora já existam chips com 218 camadas, o BiCS6 se encaixa na proposta do NV3 de ser um SSD de entrada. O chip entrega até 2,4x mais velocidade de gravação em relação ao BiCS5 usado no NV2, enquanto a velocidade de leitura é até 66% superior – tudo isso com latência 10% menor.

Com isso a Kingston tenta mitigar o uso de até 64 MB de HMB, compensando a ausência de uma DRAM e a latência ligeiramente mais elevada do modelo. Inclusive, embora essa característica possa ser vista como um ponto negativo do NV3, ela está completamente alinhada com a proposta de custo-benefício e economia energética do drive.

No uso diário, a verdade é que há pouquíssima ou nenhuma diferença em workloads envolvendo leituras e gravações sequenciais. Com desempenho satisfatório em tarefas do cotidiano — como navegação na web, uso de suítes como o Microsoft Office e consumo de conteúdo multimídia —, ao menos no papel, o NV3 desponta como um SSD mainstream muito bem-construído.

Especificações do Kingston NV3

A unidade do Kingston NV3 que eu recebi para avaliar é a de 2 TB. Como dito, o modelo também tem versões com 500 GB, 1 TB e 4 TB de capacidade — todas elas com 3 anos de garantia, abaixo dos 5 anos geralmente praticados no mercado.

Todas as variantes do Kingston NV3 têm formato M.2 2280 e funcionam na interface PCIe 4.0 x4 com protocolo NVMe 1.4. As velocidades de leitura sequencial variam de 5.000 MB/s a 6.000 MB/s, dependendo do modelo escolhido pelo usuário. Já as velocidades de escrita sequencial vão de 3.000 MB/s a 5.000 MB/s.

As velocidades aleatórias variam de acordo com a controladora do NV3. Como o SSD foi lançado em uma época que a cadeia de produção de memórias ainda sofria com os efeitos da pandemia da covid-19 (realidade que começou a mudar no começo de 2025), a Kingston adotou a estratégia de trabalhar com diversos fornecedores para contornar problemas de estoque e garantir o custo mais baixo possível. Por isso, embora a unidade que eu recebi venha com o SM2268XT2 da Silicon Motion, há versões do NV3 com controladores Phison E27T e TenaFE TC2201, além de memória NAND YMTC X3-6070 de 232 camadas.

No geral, a diferença de desempenho entre todas essas variantes deve ser mínima.

Software do Kingston NV3

Os SSDs da Kingston vêm acompanhados do software Kingston SSD Manager. Ele reúne todas as informações sobre o funcionamento do componente, indicando sua saúde e verificando automaticamente por atualizações de firmware.

A fabricante também fornece uma cópia do Acronis True Image para backup de dados e clonagem drives. Originalmente um software pago, com este instalador fornecido pela Kingston o usuário pode realizar essas e outras tarefas sem custo adicional — um verdadeiro adianto principalmente para quem está migrando de um dispositivo de armazenamento para o SSD da Kingston, por exemplo.

FOTO

Setup de testes

Eu avaliei o Kingston NV3 para o em uma bancada de testes baseada em processador Intel Core i9-14900K com 32 GB de memória RAM DDR5-6400 e SSD NVMe PCIe 4.0 Kingston Fury como armazenamento primário.

• Processador: Intel Core i9-14900K
• Placa-mãe: ROG Strix Z790-E Gaming WiFi (BIOS v.1501)
• Memória RAM: 32 GB (2x16GB) Kingston Fury Renegade KF572C38 DDR5-6400
• Armazenamento primário: 1 TB Kingston SFYRS1000G
• Vídeo: Intel UHD Graphics 770
• Arrefecimento: Cooler Master MasterLiquid PL360 Flux
• Fonte: Cooler Master XG Plus 850 Platinum
• SO: Windows 11 Pro (24H2)

Testes e desempenho do Kingston NV3

Nos testes de SSD que faço para o , eu utilizo um conjunto de ferramentas para medir o desempenho do componente. Essas ferramentas executam testes sintéticos sequenciais e aleatórios, com diversas configurações para simular desde casos de uso reais até cenários irreais para levar o SSD ao extremo. Outras ferramentas incluem testes de carregamento de games, gravação e streaming de jogos, instalação de alguns títulos, transferência de arquivos e rotinas de escritório e de dia-a-dia.

Todos os testes são feitos com o SSD vazio e após cada teste ele é completamente limpo, de maneira a garantir que seu cache esteja zerado para a próxima bateria de benchmarks. O sistema operacional da bancada de testes está sempre com as atualizações mais recentes no momento da publicação do review e, além dos softwares de teste, apenas os drivers necessários para o funcionamento da máquina estão instalados.

CrystalDiskMark

O CrystalDiskMark é um dos softwares de benchmark de SSDs mais famosos da atualidade. Gratuito, ele executa vários testes sintéticos de leitura e escrita, dando uma boa noção do desempenho do drive.

Nos testes sequenciais do CrystalDiskMark, o Kingston NV3 velocidades de leitura e escrita superiores às prometidas pela fabricante: 6.271 MB/s e 5.727 MB/s, respectivamente.

Mas é nos testes aleatórios que o NV3 começa a mostrar que de fato é um SSD mainstream. As taxas registradas pelo CrystalDiskMark ficam bem abaixo da expectativa e a latência dispara em relação aos demais SSDs. Confesso que, apesar desses números, o desempenho do Kingston NV3 é consistente, embora fique evidente que ele não é um SSD espetacular.

ATTO Disk Benchmark

O ATTO Disk Benchmark é um dos softwares de benchmark de armazenamento mais antigos do mercado. Ele utiliza tanto dados brutos quanto comprimidos com o objetivo de testar a velocidade do SSD com blocos de diferentes tamanhos.

Nos testes que faço para o , configuro o ATTO com as predefinições que as fabricantes utilizam: dados brutos, com arquivos que vão desde 512 B até 8 MB, com profundidade de fila de 1 e 4.

As baterias de teste QD1, que estão mais alinhados a cenários de uso real no dia a dia, mostram que o Kingston NV3 só dá uma boa acelerada nas suas taxas de transferência em blocos a partir de 128 KB. Abaixo disso, o SSD tem incrementos tímidos de performance, embora se compare ao Kingston Fury Renegade em escrita. Em leitura, o desempenho do modelo sobe com muita timidez e atinge pico de apenas 4,79 GB/s.

O Kingston NV3 se sai melhor nos testes QD4, mas observei a mesma “preguiça” no teste de leitura, com o desempenho subindo muito lentamente e só atingindo seu pico a partir dos 512 KB: 5,8 GB/s. Aqui é importante destacar que o intervalo entre 128 KB e 1 MB é crucial por representar uma carga típica de transferência de dados no Windows — ou seja: são as velocidades desse corte que os usuários vão obter mais comumente no dia a dia.

3DMark

O 3DMark dispõe de um teste dedicado a medir a performance de jogos em SSDs e outros dispositivos de armazenamento. Em constante atualização, o Storage Benchmark suporta as mais recentes tecnologias de armazenamento e testa o desempenho prático e real do SSD em atividades como instalação, gravação, transmissão e carregamento de jogos.

O desempenho apresentado pelo Kingston NV3 neste cenário é típico de um SSD mainstream. Apesar de ser amplamente superior a discos rígidos, ele fica bastante abaixo do desempenho apresentado pelo Kingston Fury Renegade, SSD entusiasta para o público gamer. Entretanto, isso não significa que ele não é indicado para uso em um notebook ou PC gamer: o desempenho ainda será extremamente satisfatório, mas o usuário precisa saber que há muito espaço para melhorias.

A latência registrada pelo SSD é mais um indício de sua proposta voltada para o custo-benefício, comprovando que ele é um modelo DRAM-less e ficando muito abaixo dos modelos intermediários e topo de linha.

PCMark10

Assim como o 3DMark, o PCMark 10 dispõe de uma série de testes para medir a performance de SSDs em cenários reais de uso, mas agora focados em rotinas de escritório e do dia a dia. Reunindo testes leves e pesados, ele mede o desempenho do dispositivo em rotinas como o boot do Windows, inicialização de aplicativos do pacote Adobe Creative Cloud, testes de escrita e leitura com cópia de arquivos e afins.

Os resultados obtidos pelo Kingston NV3, mais uma vez, evidenciam que ele é um típico SSD de entrada. Embora os números sejam satisfatórios, o componente não surpreende e fica abaixo dos modelos intermediários e topo de linha.

Tempo de carregamento do Windows 11

Neste teste, eu utilizei o Bootracer para medir o tempo de boot do Windows 11 no SSD. A medição é feita com uma instalação limpa do sistema operacional, que contém apenas os drivers essenciais para o funcionamento da máquina: rede, Wi-Fi, Bluetooth, vídeo, áudio e outros. A medição é feita até o carregamento completo do último driver.

O resultado obtido mostra desempenho sólido do Kingston NV3, que não demora muito mais que modelos topo de linha para inicializar o Windows 11. Apesar da desvantagem numérica, na prática ela é imperceptível e prova que, pelo menos aqui, o SSD não deve em nada a outros componentes.

Transferência de arquivos

No teste de transferência de arquivos, copiei o arquivo ISO do Windows 11 (24H2) de 5,17 GB e a pasta do jogo The Sims 4 baixado do Steam, com 994 arquivos e 22,7 GB. Para avaliar em quanto tempo o SSD realiza esse procedimento em condições ideias, os arquivos foram armazenados em um RAM Disk e a cópia foi feita utilizando o DiskBench.

Observando os números, o Kingston NV3 surpreende ao entregar desempenho semelhante ao Kingston Fury Renegade — sobretudo na cópia da pasta de The Sims 4. Tecnicamente, os dois modelos estão empatados, embora o NV3 seja um exemplar mainstream, de entrada.

Isso chama a atenção, principalmente quando lembramos que o SSD de entrada da Kingston é DRAM-less. Todavia, a fabricante “compensa” isso com um cache SLC gigantesco de cerca de 500 GB.

Velocidade sustentada e SLC cache

Por falar em SLC caching, os SSDs atuais usam uma parte da memória NAND Flash para operar em modo SLC, independentemente de ele ser MLC, TLC ou QLC. A ideia é utilizar esse cache para aumentar as velocidades de escrita iniciais, até o SLC ser totalmente preenchido. Quando isso ocorre, a controladora começa o processo de folding, escrevendo os dados diretamente na NAND Flash, e o usuário sente o desempenho do SSD cair bastante.

Saber o tamanho do SLC cache é essencial para saber até que ponto o SSD manterá sua velocidade máxima — algo essencial durante workloads intensivos, sobretudo para quem trabalha com edição de vídeo, desenvolvimento e faz backups muito grandes. O problema é que as fabricantes não especificam isso na ficha técnica do SSD, impedindo o usuário de tomar a melhor decisão na hora de comprar seu novo dispositivo de armazenamento.

Felizmente, há como medir o tamanho do SLC cache usando o IOMeter. Rodando o benchmark por 15 minutos, é possível visualizar exatamente onde o SLC cache se esgota e determinar exatamente qual é o seu tamanho.

Surpreendentemente, o Kingston NV3 possui SLC cache total de cerca de 510 GB — um número muito acima da média, sobretudo se lembrarmos que se trata de um SSD mainstream. Até o buffer ser totalmente preenchido, o SSD da Kingston conseguiu manter uma velocidade média de escrita de 5.745 MB/s, o que é bastante satisfatório.

Dali em diante, o desempenho cai drasticamente para uma média de 238,31 MB/s — valor extremamente baixo, mas condizente com a proposta de custo-benefício do modelo DRAM-less.

Temperatura de operação

SSD com construção relativamente simples e com componentes eficientes, o Kingston NV3 não demanda sequer o uso de uma placa metálica para auxiliar na dissipação de calor. Embora suas temperaturas não sejam as melhores que já registrei por aqui, ele opera dentro de um intervalo bastante seguro e não incorre em thermal throttling nem sob workloads intensos.

SSDs concorrentes do Kingston NV3

O Kingston NV3 é um dos principais SSDs do segmento de entrada e nova versão de um dos drives mais populares do Brasil: o NV2. Por isso, além de seu irmão mais velho, ele compete diretamente com modelos como o ADATA Legend 800, o Lexar NM710 e o WD Green SN350 — todos SSDs de entrada DRAM-less relativamente populares no Brasil.

Em relação ao Kingston NV2, o NV3 se destaca pelo uso de componentes mais recentes, que proporcionam velocidades de leitura (até 3.500 MB/s x até 6.000 MB/s) e de escrita (até 2.800 MB/s x até 5.000 MB/s) superiores e desempenho mais consistente. A presença de um SLC cache gigantesco de 510 GB também contribui para maior durabilidade do NV3 em relação ao NV2 (apenas 88 GB).

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Na comparação com o ADATA Legend 800, o NV3 leva a melhor em termos de eficiência energética e gerenciamento térmico. Graças ao controlador mais moderno, ele equilibra melhor essas características e evita thermal throttling em workloads mais pesados.

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O NV3 também se sobressai em relação ao Lexar NM710 quanto às taxas de transferência (máximo de 5.000 MB/s e 4.500 MB/s de leitura e escrita) e ao SLC cache dinâmico: 510 GB x 155 GB. Graças a isso, o SSD da Kingston consegue sustentar seu desempenho máximo por mais tempo.

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Por fim, o WD Green SN350 é o que mais se aproxima do Kingston NV3 em SLC cache: o modelo vem com até 480 GB de buffer dinâmico. O problema são as velocidades máximas que o Western Digital entrega: apenas 3.200 MB/s para leitura e 3.200 MB/s para escrita.

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Mesmo com todas essas vantagens, há um fator ainda mais importante que pode determinar a compra do Kingston NV3 pelo usuário: normalmente ele pode ser encontrado mais barato que todos os concorrentes. E mesmo quando a etiqueta não está tão atraente assim, é só esperar um pouco que ele sempre aparece com um baita desconto em promoções.

Vale a pena comprar o Kingston NV3?

Se você busca um SSD de entrada com bom custo-benefício e desempenho consistente para tarefas do dia a dia, o Kington NV3 é uma opção muito atrativa.

Suas velocidades sequenciais de até 6.000 MB/s para leitura e 5.000 MB/s para escrita são impressionantes para um SSD mainstream, superando a grande maioria dos concorrentes diretos. Outro ponto importante é o uso de componentes modernos, como o controlador SM2268XT2 e as memórias Kioxia BiCS6 de 162 layers, que garante desempenho e eficiência sólidos e consistentes.

Mas o que mais me chamou atenção no Kingston NV3 foi seu SLC cache dinâmico generoso, de 510 GB — incomum para SSDs de entrada. Esse volume gigantesco de cache permite que o drive sustente altas velocidades de escrita por períodos prolongados, algo extremamente útil para transferência de arquivos grandes e backups.

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Outro aspecto importante é a eficiência energética do NV3. Com consumo médio de apenas 2,2W, ele desponta como uma excelente opção para usuários de notebook que querem um SSD robusto e consistente, sem sacrificar a autonomia da bateria.

Mesmo assim, é importante apontar algumas limitações do NV3. A ausência de DRAM cache pode impactar o desempenho em workloads que envolvem operações aleatórias onde a latência é mais elevada em comparação a SSDs com DRAM. O desempenho após o esgotamento do SLC cache é outro fator que pode gerar preocupações, afinal a queda de desempenho para apenas 238 MB/s pode ser problemática para quem lida com grandes volumes de dados com frequência.

Em todo caso, a balança pende bastante a favor do Kingston NV3. Ele desponta como um SSD ideal para quem prioriza bom equilíbrio entre custo e desempenho em tarefas cotidianas, sendo um upgrade extremamente atraente para quem vem de HDDs e SSDs SATA.

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