O Meta Quest 3 é o óculos realidade mista da dona do Facebook que compete com o Apple Vision Pro. Equipado com chipset Snapdragon XR Gen 2, o headset evolui bastante em relação ao Meta Quest 2 e entrega ótima experiência de computação espacial. Porém, o produto não é muito acessível no Brasil. Nas linhas a seguir, confira nossa avaliação do Meta Quest 3 para saber se vale a pena comprar um.

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Notas do Meta Quest 3: geral 4, design 4,5, conforto 4, desempenho 5, bateria 2,5, biblioteca de apps 4 (Imagem: Murilo Tunholi/)

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Prós

  • Imagens em alta resolução com excelente nitidez
  • Processador potente para desempenho rápido
  • Design confortável e ergonômico
  • Ótimas câmeras coloridas para visão do ambiente

Contras

  • Duração da bateria limitada
  • Problemas com o rastreamento espacial
  • Dificuldade de espelhar e conectar o headset a outros dispositivos

Visual elegante e construção confortável

Design completo do Meta Quest 3 (Imagem: Ivo Meneghel Jr./)

À primeira vista, o Meta Quest 3 tem visual parecido com o Quest 2. Ele tem a mesma estrutura em plástico, porém é mais fino e elegante. Na parte da frente, ficam quatro câmeras e um emissor de raios infravermelho entre elas.


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Duas das câmeras fazem o rastreamento espacial ao analisar o ambiente em busca de conteúdo de realidade aumentada. Elas também ajudam a delimitar a área de movimentação na realidade virtual.

Já as outras duas são câmeras de passagem RGB que permitem visualizar o ambiente real em cores. Há também dois sensores de rastreamento espacial adicionais ficam ao longo da borda inferior do headset.

Câmeras do Meta Quest 3 (Imagem: Ivo Meneghel Jr./)

No corpo do dispositivo, ficam o seletor de distância pupilar e os botões de volume. Na lateral esquerda está a entrada USB-C para carregamento, com o botão de energia logo abaixo dela.

A faixa de cabeça funciona como um arnês e tem três pontos de ajuste. É bastante simples deixar o Quest 3 confortável no rosto, mesmo usando óculos. Embora pese cerca de 515 gramas, o headset não escorrega, nem machuca a cabeça.

Meta Quest 3 melhora experiência do Quest 2

Meta Quest 3 usa mesmo sistema de headset com controles do Quest 2 (Imagem: Ivo Meneghel Jr./)

O Meta Quest 3 se parece bastante com o modelo da geração passada, mas melhora aspectos como processamento, conforto e oferta de aplicativos. Além de permitir imersão total em realidade virtual, como o Meta Quest 2, o modelo mais recente oferece modo de realidade mista.

Como o nome implica, a realidade mista mistura elementos das realidades virtual e aumentada. Ao colocar os óculos, dá para ter visão do mundo real por meio das câmeras frontais e da interface do sistema ao mesmo tempo.

A experiência de usar o Meta Quest 3 pode ser definida simplesmente como “direto ao ponto”. Os óculos funcionam de forma independente, sem ligar a um computador ou a um videogame. Basta colocar o dispositivo no rosto e começar a usar.

Meta Quest 3 é fácil de usar (Imagem: Ivo Meneghel Jr./)

Inclusive, a configuração dos óculos é bastante simples, sendo necessário apenas fazer login com uma conta da Meta. Ao usar as credenciais do Facebook ou do Instagram, o dispositivo cria automaticamente um perfil para usar o Espaço Meta Horizon.

Nesse ambiente virtual, é possível encontrar outros usuários, assistir a conteúdos multimídia e abrir jogos online. Contudo, se o metaverso não for sua praia, dá para selecionar espaços diferentes e até manter a visualização do mundo real.

Apesar de permitir trocar a realidade a qualquer momento, o Meta Quest 3 tem algumas limitações que travam os usuários. Os detalhes sobre isso você confere logo abaixo.

“O Meta Quest 3 aprimora tudo o que já era bom no Quest 2 e ainda inclui recursos inéditos, como realidade mista com visão do ambiente real em cores e atraso quase nulo.”

— Murilo Tunholi

Realidade mista só funciona em apps da Meta

A realidade mista é o grande trunfo do Meta Quest 3. Porém, ela só funciona nos ambientes próprios da Meta — ou seja, para navegar pela interface do dispositivo ou pelos aplicativos desenvolvidos pela empresa.

Dá para abrir o navegador web, utilizar os apps de Instagram, Facebook e WhatsApp, conversar com contatos e interagir no metaverso, sem tirar os óculos do rosto. Aliás, no modo de realidade mista, é possível navegar pela interface utilizando somente as mãos e gestos com os dedos, assim como no Apple Vision Pro.

Controladores Touch Plus do Meta Quest 3 (Imagem: Ivo Meneghel Jr./)

As câmeras que permitem acessar a visão do ambiente são competentes e contam com opção de ajustar a temperatura da luz. Embora exista certa granulação, especialmente em ambientes com pouca iluminação, a imagem tem atraso quase nulo e mantém a perspectiva dos objetos ao redor.

Durante os testes, usar a realidade mista do Meta Quest 3 foi uma experiência bastante confortável e fluida. Para uso profissional, como em apresentações de projetos, a tecnologia amplia as possibilidades de interação com os conteúdos de forma simples e prática.

Ao abrir aplicativos de terceiros, porém, os óculos exigem imersão completa na realidade virtual. Nesse modo, inclusive, é obrigatório utilizar os controles físicos — que precisam de uma pilha AA cada um para funcionar.

Controles do Meta Quest 3 são leves e confortáveis (Imagem: Ivo Meneghel Jr./)

Em jogos, como Beat Saber, e até em aplicativos de streaming, como o Prime Video, não existe opção de utilizar a realidade mista. O Meta Quest 3 “prende” o usuário na imersão total até o app ser encerrado manualmente.

Apesar do dispositivo calcular o ambiente ao redor antes de ativar a imersão, o rastreamento não é tão preciso. Por isso, é preciso ter cuidado para não bater em algum móvel ou levar um tombo sem querer.

O único dispositivo de segurança são as correias que prendem os controles aos pulsos. Por falar neles, ambos os controladores Touch Plus são confortáveis, leves e contam com tecnologia de retorno tátil igual ao DualSense, do PlayStation 5.

Desempenho de sobra com chipset Snapdragon XR2 Gen 2

Tanto em realidade virtual quando na mista, o Meta Quest 3 tem desempenho de sobra para rodar qualquer aplicativo com muita agilidade e sem qualquer engasgo. Todos os jogos rodam a pelo menos 60 quadros por segundo, e a transição entre apps é fluida.

O alto desempenho é obra do chipset Snapdragon XR2 Gen 2, com GPU Adreno, que é 2,5 vezes mais veloz que o chip do Meta Quest 2.

Mesmo na visão do ambiente real com imagens coloridas, o óculos entrega 10 vezes mais pixels que o dispositivo da geração passada e três vezes mais que o Quest Pro. Além disso, o dispositivo ostenta 8 GB de memória RAM e áudio embutido de ótima qualidade.

Meta Quest 3 é equipado com o chipset Snapdragon XR Gen 2 (Imagem: Ivo Meneghel Jr./)

Em termos técnicos, cada lente do Meta Quest 3 tem resolução de 2.064 x 2.208 pixels. Com isso, é possível enxergar detalhes nas imagens com muita clareza e cores vivas, auxiliando na imersão completa durante o uso.

O Snapdragon XR2 Gen 2 é bem otimizado para uso no dia a dia, mas ele trabalha com mais intensidade na visão do ambiente real e ao executar apps de produtividade mais exigentes. Nesses casos, o parte da frente do dispositivo esquenta um pouco.

Bateria é o principal ponto fraco

Bateria do Meta Quest 3 só dura, no máximo, 3 horas (Imagem: Ivo Meneghel Jr./)

Embora o Meta Quest 3 seja melhor que geração passada, a bateria ainda é um ponto fraco do aparelho. Assim como no Quest 2, a autonomia fica entre duas e três horas de uso contínuo, dependendo dos aplicativos.

Em tarefas que exigem mais do Snapdragon XR2 Gen 2, como na visão do ambiente real, a bateria cai bem rápido. Já em aplicativos que usam a imersão total da realidade virtual, a autonomia tende a ser um pouco maior.

Desde o lançamento, o Quest 3 recebe melhorias que melhoram a eficiência energética do processador. Contudo, ainda faltam alguns avanços para conseguir manter o aparelho ligado por pelo menos um dia de trabalho.

“O Meta Quest 3 teria tudo para ser o headset de realidade mista definitivo, se não fosse pela bateria de curta duração. Infelizmente, a tecnologia ainda precisa avançar muito para que aparelhos desse tipo possam ficar ligados por mais que três horas.”

— Murilo Tunholi

Aplicativos e conectividade

O Meta Quest 3 tem biblioteca de aplicativos retrocompatível com o Quest 2. Isso significa que todos os apps que funcionam na versão antiga do dispositivo continuam abrindo sem problemas no modelo mais novo.

A Meta também lança programas exclusivos para o Quest 3 que aproveitam os recursos de realidade mista. Um exemplo é a área de trabalho virtual, que permite espelhar um computador com Windows nos óculos.

Vale mencionar, porém, que conectar o Quest 3 a outros aparelhos por Wi-Fi não é uma tarefa tão simples. É difícil até mesmo espelhar o conteúdo do óculos na televisão ou no celular, e a experiência no final fica esquisita.

O cabo Meta Link ainda é a melhor forma de conectar o Meta Quest 3 a um computador. Ele é vendido separadamente, mas dá para usar versões antigas do componente, sem problemas.

Afinal, vale a pena comprar o Meta Quest 3?

O Meta Quest 3 ocupa vale a pena por ocupar atualmente o posto de óculos de realidade mista mais balanceado e acessível do mercado, considerando preço em dólares. 

A versão mais básica do aparelho custa US$ 500 (cerca de R$ 2,7 mil, em conversão direta). Porém, só é possível comprar no Brasil por importação.

Ele não é tão caro quanto o Apple Vision Pro, mas entrega recursos avançados de computação espacial, imersão completa em realidade virtual, alto desempenho e uma vasta biblioteca de apps.

O headset funciona muito bem e garante ótima experiência de realidade mista. Os entusiastas da tecnologia não irão se decepcionar com ele, mas vai demorar para esse tipo de equipamento se tornar popular.

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