A SanDisk divulgou seus planos para o lançamento de SSDs UltraQLC com 1PB (petabyte). Segundo seu roadmap, sua chegada ao mercado deve ocorrer de 2028 em diante.
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Atualmente, os SSDs UltraQLC utilizam 2Tb de memória NAND para habilitar modelos com 128TB. Com dispositivos NAND de maior capacidade chegando ao mercado, as expectativas são de lançar versões de 256TB em 2026 e 512GB em 2027, com o 1PB vindo na sequência nos próximos anos.
Segundo a SanDisk, enquanto trabalham nos SSDs UltraQLC de 1PB, também estão avaliando se trabalham com as memórias 3D DRAM – para atender ao mercado de inteligência artificial.
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SSDs UltraQLC da SanDisk
Os SSDs UltraQLC da SanDisk utilizam uma mistura de tecnologias que eles investem atualmente. Fazem parte deste mix a memória BICS 8 QLC 3D NAND (com controlador de NAND de 64 canais) e firmware: o que permite a sua aceleração e habilita uma maior largura de banda, enquanto reduz a latência e aprimora a confiabilidade para armazenamento em hiperescala.
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O controlador também reforça a eficiência energética, já que trabalha de forma dinâmica para se ajustar à demanda que o SSD passa. Além disso, seu desempenho não é sacrificado graças ao multiplexador avançado de bus: ele gerencia o acréscimo de carregamento de dados das stacks NAND 3D QLC de alta densidade e permite a utilização completa dos canais.
A SanDisk afirma que esta tecnologia vai ditar a forma como produzem SSDs daqui em diante – atingindo os modelos de mais alto armazenamento sem perder a qualidade ou seu desempenho.
“O UltraQLC é uma tecnologia construída de forma personalizada, baseada em décadas de experiência e no conhecimento atual que será incorporado nas infraestruturas modernas de dados – sem se comprometer com densidade, desempenho e eficiência energética”, afirma o chefe de engenharia e gerenciamento de produtos da SanDisk, Khurram Ismail.
A SanDisk não está certa sobre 3D DRAM
A SanDisk também está de olho no que será necessário para trazer o desempenho almejado das inteligências artificiais num breve futuro. Os modelos de linguagem (LLMs) crescem em até 10 vezes a cada 1 ou 2 anos – o que exige um salto maior no armazenamento e velocidade.
De acordo com a companhia, as DRAM comuns não atendem mais essa demanda de treinamento de IA. E há algumas soluções como investir em 3D DRAM para empilhar os componentes, investir mais na escalabilidade dos modelos atuais (que contará com baixo retorno financeiro) e trabalhar com novas tecnologias como as HBF.
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No entanto, eles ainda não estão certos se o caminho com a 3D DRAM pode gerar resultados positivos para a companhia ou não.
“Estivemos trabalhando com isso há algum tempo, mas os desafios tecnológicos têm sido bem assustadores e não há uma linha visível que indique o caminho para as 3D DRAM neste momento da indústria”, revela o chefe de tecnologia de memória da SanDisk, Alper Ilkbahar.
A SanDisk está se reformulando e, além de ter se separado da Western Digital (que trabalhará apenas com HDs), também apresentou uma nova identidade visual ao mercado de tecnologia.
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