Quando o celular molha, é necessário muito cuidado para manter o aparelho funcionando corretamente e não precisar comprar outro dispositivo. A depender da proteção IPx, a atenção deve ser redobrada. Além disso, mesmo em níveis avançados, essa resistência é limitada apenas a água doce. Entenda mais sobre a proteção contra água dos celulares e o que fazer se ele molhar.
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É seguro molhar o celular?
O smartphone molhado pode ser uma dor de cabeça, mas isso depende de diversos fatores. O primeiro é o tipo de água que entrou em contato com o dispositivo.
Embora existam proteções avançadas contra a condição, tais resistências abrangem somente água doce. Ou seja, caso o celular caia no mar, ou qualquer corpo de água salgada, o funcionamento pode ser comprometido permanentemente.
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Porém, essas defesas surpreendem, pois garantem a segurança das entradas USB, alto-falantes, P2 e até mesmo a porta da caneta S Pen da linha Galaxy S e Note, da Samsung.
Mas mesmo com proteções modernas, é importante tomar medidas caso o celular molhe. Saiba quais:
- Secar e desligar o smartphone imediatamente;
- Verificar o nível de proteção;
- Conferir o tempo em que ele ficou dentro d’água;
- Mergulhar o aparelho em sílica ou arroz;
- Levar o aparelho para uma assistência autorizada.
O que fazer se o celular molhar?
1. Secar e desligar o smartphone imediatamente
Antes de mais nada, é preciso secar e desligar o celular quanto antes. Para isso, o usuário pode usar um pano seco ou toalha para retirar a água rapidamente.
Se o dispositivo estiver muito molhado, é importante retirar o cartão SIM e demais conexões, se presentes, como cartão de memória, e deixá-los secando.
Após remover o excesso de água, o ideal é manter o smartphone em um lugar seco para controlar a umidade.
2. Verificar o nível de proteção
Conforme mencionamos anteriormente, a proteção IPx pode economizar custos com reparos e cuidados específicos, após o celular molhar.
Esta resistência se tornou popular nos celulares do mercado brasileiro, e indica que o aparelho foi submetido a testes rigorosos e atende a critérios da IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional) — órgão que define as classificações.
Dentre as mais presentes nos smartphones, estão:
- IPX4: Contra jorro d’água (uma torneira aberta, por até 10 minutos de forma intercalada);
- IPX5: Contra jatos d’água (um bocal de 6,3 mm, volume de 75 l/min, por até 15 minutos);
- IPX6: Contra jatos d’águas potentes (um bocal de 12,3 mm, volume de 100 l/min, por até 3 minutos);
- IPX7: Contra imersão temporária em água de até 1 metro por 30 minutos (água pode entrar, mas não o bastante para danificar o aparelho);
- IPX8: Contra imersão contínua em água (a profundidade é definida pelo fabricante, mas o limite em geral é de 3 metros, mas chega em 6 metros em alguns modelos).
Entretanto, vale mencionar que a resistência é gradativa. Ou seja, com o passar do tempo, principalmente após quedas, a proteção pode perder o desempenho e não garantir a segurança contra água.
3. Conferir o tempo e a profundidade em que ele ficou dentro d’água
Dada as especificações de cada classificação, é necessário ficar atento ao tempo em que o celular ficou debaixo d’água.
Por exemplo, um smartphone com proteção IPX7 não deve ficar acima de 30 minutos em até 1 metro de profundidade.
4. Usar sílica ou arroz
Se o aparelho apresentar problemas para funcionar após período na água, uma solução pode ser mantê-lo em um pote com sílica durante 24 horas. O composto químico é muito utilizado para conservar diversos objetos, já que podem absorver a umidade.
Caso não seja possível usar sílica no momento, o uso de arroz é recomendado. Embora o alimento não ofereça o mesmo nível de eficiência que o primeiro, ele ainda conta com propriedades que absorvem líquidos.
Ao passar um dia imerso na sílica ou no arroz, o usuário deve conectar o aparelho no carregador e tentar ligá-lo novamente.
5. Levar o celular para uma assistência autorizada
Se mesmo após 24 horas de contato com absorventes o celular não voltar a funcionar, o próximo passo é levar o dispositivo para uma assistência técnica autorizada.
Entretanto, é importante destacar que o reparo será feito fora da garantia, já que o documento não cobre danos causados pela água, mesmo quando o celular tem proteção IPx.
É necessário atenção com as demais dicas do que fazer se o celular molhar, pois o custo para consertar costuma ser caro. Isso se dá pela necessidade de trocar componentes complexas.
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