Uma tempestade geomagnética deve acontecer em breve. Segundo o Centro de Previsão do Clima Espacial (SWPC), da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), o fenômeno de alta intensidade pode ocorrer entre quinta (10) e sexta (11). O motivo? Nosso Sol lançou mais uma explosão forte

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Durante a noite de terça (8), a mancha solar AR 3848 disparou uma explosão classificada como X 1,8, ou seja, de alta intensidade. As explosões são classificadas conforme a intensidade: as X são as mais fortes, e as A, mais fracas.

Veja abaixo as imagens da explosão capturadas pelo observatório Solar Dynamics, da NASA:


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O ocorrido causou blecautes de rádio em regiões da Terra onde ainda era dia. Agora, os meteorologistas do SWPC analisaram os dados da explosão, coletados pelo observatório Solar and Heliospheric (SOHO), e descobriram que ela não estava sozinha, mas sim acompanhada por uma ejeção de massa coronal (ou “CME”, na sigla em inglês). Trata-se de uma grande erupção de partículas e campos magnéticos solares.

Pois bem, a CME ocorreu na direção da Terra, e suas partículas estão viajando a mais de 4 bilhões de km/h, sendo uma das mais rápidas já observadas. Segundo Shawn Dahl, coordenador do SWPC, elas podem alcançar o campo magnético terrestre no início da manhã de quinta (10). 

“É uma frente de choque que chega aqui na Terra primeiro, como uma frente fria forte movendo-se pelos EUA. De repente você recebe uma rajada de vento enorme, mas pode demorar um pouco para as temperaturas extremas aparecerem. É algo similar com essas CMEs,” explicou Dahl.

O SWPC emitiu um alerta de tempestade geomagnética do nível G4, o segundo maior nível na escala usada. Este é o segundo alerta emitido neste ano — o outro veio em maio, antes da tempestade solar mais extrema observada nos últimos 20 anos.

Apesar de serem inofensivas para nós, na superfície, as tempestades geomagnéticas mais fortes podem causar falhas na comunicação de rádio, afetar redes elétricas e até causar danos a satélites em órbita. Por outro lado, elas também podem intensificar as auroras boreais e austrais, tornando-as mais fortes e visíveis em latitudes mais baixas que de costume.

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