A Universal Pictures divulgou o primeiro trailer completo de Nosferatu, adaptação comandada pelo diretor Robert Eggers com base no clássico filme alemão de 1922. O longa apresenta uma releitura da história do Drácula e traz no elenco Bill Skarsgård como o infame Conde Orlok, Lily-Rose Depp como Ellen Hutter e Nicholas Hoult como Thomas Hutter.

 

A trama acompanha o personagem Thomas Hutter, que viaja até a remota Transilvânia para negociar a venda de uma propriedade com o misterioso Conde Orlok. Ao perceber que o conde é um vampiro, Hutter tenta fugir, mas o ser das trevas desenvolve uma perigosa obsessão por sua esposa, Ellen.

Com direção do aclamado cineasta Robert Eggers, o filme promete uma abordagem mais brutal e violenta para a história do vampirão, mantendo a atmosfera gótica da obra original. A produção estreia nos cinemas brasileiros no início de 2025.

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Nosferatu ao estilo Eggers

Apesar de ter uma cinematografia curta, Eggers se estabeleceu como um dos diretores mais influentes e interessantes da atualidade. Sua carreira começou A Bruxa em 2015, que transformou Anya Taylor-Joy em uma estrela requisitada em Hollywood.

O cineasta comandou também O Farol (2019), estrelado por Robert Pattinson e Willem Dafoe, e O Homem do Norte (2022), com Alexander Skarsgård. Seus filmes conquistaram o público pela atenção aos detalhes e pela ambientação em diferentes épocas e cenários.

O Nosferatu de F.W. Murnau

O primeiro Nosferatu, dirigido por F.W. Murnau e lançado em 1922, é uma adaptação não autorizada do romance Drácula, de Bram Stoker. Apesar das alterações nos nomes dos personagens, os herdeiros de Stoker processaram os produtores, resultando em uma ordem judicial para destruir todas as cópias do filme.

No entanto, algumas cópias sobreviveram, permitindo que o longa se tornasse um marco no cinema de terror. O longa é considerado uma das principais obras do expressionismo alemão, caracterizado por filmagens com ângulos profundos e sombras marcantes nos cenários.

Nosferatu também ganhou uma adaptação em 1979 pelas mãos — e a câmera — do cineasta Werner Herzog, que também dirigiu Fitzcarraldo (1982) e Aguirre, a Cólera dos Deuses (1972).

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