Um novo estudo da Universidade do Texas em El Paso revelou que a eletroestimulação durante treinos de força potencializa os resultados. A pesquisa foi publicada no European Journal of Applied Physiology neste mês de janeiro.
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A estimulação elétrica neuromuscular (EENM) usa correntes elétricas para contrair músculos e, de acordo com a análise dos estudos já disponíveis empreendida pelos pesquisadores, a EENM gera maior ganho de massa muscular e força em comparação ao treinamento de resistência sozinho.
Dentre os exercícios de resistência tradicionais, dois receberam destaque: agachamento e supino. Em todos os casos, foram medidos os níveis de massa muscular dos participantes antes e depois do estudo, em um período de treinos que variou entre duas e dezesseis semanas.
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Em comunicado à imprensa, um dos autores do estudo, Sudip Bajpeyi, disse que a eletroestimulação faz com que os músculos se contraiam involuntariamente.
“Em condições normais, o cérebro ativa os músculos enviando sinais pelo sistema nervoso. A EENM imita esse processo ao fornecer correntes elétricas externas aos nervos, fazendo com que os músculos se contraiam, sem a ação do cérebro”, afirmou Bajpeyi.
Ele é diretor do laboratório de Pesquisa em Nutrição Metabólica e Exercícios da universidade, onde sua equipe estuda como a EENM ou outras intervenções podem melhorar a saúde física e metabólica.
Ainda segundo Bajpeyj, a EENM “tem grande potencial para melhorar a saúde metabólica ao construir massa muscular, o que pode ajudar o corpo a processar a glicose sanguínea de forma mais eficaz”.
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