Comprar uma TV usada nem sempre vale a pena, pois depende de diversos fatores. Com o preço alto de um televisor recém-lançado, um modelo de segunda mão pode ser atrativo. Contudo, variáveis como ano de fabricação, resolução ultrapassada e histórico do modelo devem ser analisados com cuidado antes de adquirir o produto. Tendo isso em vista, confira abaixo os 6 detalhes com os quais você deve se atentar antes de comprar uma TV usada.

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1. Opte por marcas atuais

Antes de mais nada, é importante comprar TV usada apenas de fabricantes populares. Marcas como Samsung, LG, TCL, Philips, Philco, Toshiba, Hisense e AOC devem ser priorizadas.

Atualmente, essas empresas comercializam televisores oficialmente no mercado brasileiro e se destacam no mercado. Dessa forma, a durabilidade e a qualidade geral são mais seguradas.


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Atualmente, Samsung, LG e TCL são algumas das marcas com os maiores portfólios de TVs no Brasil (Imagem: Brenno Barreira /CT)

2. Verifique a data de fabricação

É fundamental ter atenção ao ano em que a TV desejada foi fabricada. Por lei, as fabricantes são obrigadas a produzir peças para reparos até 5 anos após o lançamento oficial. Ou seja, modelos que chegaram no mercado há mais de 5 anos podem não ter componentes disponíveis em assistências técnicas.

Além disso, caso a televisão tenha sido fabricada antes de 2010, é esperado que ela não seja compatível com o sinal de TV digital no Brasil.

3. Sistema operacional datado pode ser problema

Anualmente, marcas como LG e Samsung atualizam seu respectivo sistema operacional: webOS na LG e Tizen na Samsung. Para efeito de comparação, no final de 2024 a Samsung começou a atualizar modelos específicos para o One UI, que torna a experiência semelhante a do celular.

As atualizações alteram a interface, aplicativos próprios e compatibilidade com streamings. Em outras palavras, quanto mais o tempo passa, maiores são as chances da TV deixar de rodar apps como a Netflix e Disney+.

Apesar disso, caso o aparelho conte com uma entrada HDMI, é possível investir em uma TV Box, como Amazon Fire TV Stick, Roku Express, Apple TV, Google TV ou Mi Box. Vale lembrar que, apesar da polêmica, a TV Box não é pirataria desde que o modelo seja homolgado pela Anatel.

Um Amazon Fire Stick TV pode ser a solução para TVs com o sistema operacional antigo (Imagem: Ivo Meneghel Jr/)

4. Resolução da imagem: foco no 4K

As TVs modernas trabalham com a resolução 4K, também conhecidas como UHD (Ultra High Definition). O padrão moderno é usado nos principais streamings, como, Netflix, Prime Vídeo, Max, Disney+ e Globoplay, além do YouTube. Até mesmo canais pagos, como o SporTV conta com conteúdos em alta resolução.

Para se manter atualizado, é preciso ficar atento à qualidade da imagem no momento de comprar a TV usada. Pois, o ideal é adquirir um modelo 4K, invés de televisores Full HD (1080p) ou HD (720p), que estão cada vez mais ultrapassados, principalmente em tamanhos acima de 32”.

A resolução 4K é o padrão de filmes, séries e jogos modernos (Imagem: Divulgação/LG)

5. TV deve estar em ótima condição

Geralmente, produtos bem conservados não costumam apresentar problemas com o passar dos anos. Isso também vale para as TVs.

É essencial conferir minuciosamente a condição do aparelho à venda antes de concluir a compra. Verifique desde o acabamento e o estado das portas HDMI até a definição das cores e possíveis riscos na tela, a TV deve estar funcionando plenamente para não apresentar defeitos pouco tempo após chegar na casa nova.

6. Motivo da venda e histórico

Por fim, vale confirmar o motivo da venda. Por exemplo, se o televisor tiver passado por diversos reparos na assistência técnica e o dono procure um comprador, talvez adquirir essa TV não seja a melhor escolha.

Nesse sentido, também é importante averiguar o histórico do modelo, para confirmar se ele já passou por reparos sensíveis.

Porém, o vendedor pode estar apenas buscando um dinheiro extra para um fim específico, como uma mudança ou comprar uma TV mais recente. Assim, a compra deve ser segura.

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